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Meio Ambiente

Câmeras vão monitorar onças perto de Corumbá e afugentar caçadores

Apesar de felinos terem sido avistados perto das cidades, os animais circulam por grande área

Aline dos Santos | 24/10/2021 14:05
Onça foi avistada perto do Rio Paraguai, na zona urbana de Corumbá. (Foto: Reprodução)
Onça foi avistada perto do Rio Paraguai, na zona urbana de Corumbá. (Foto: Reprodução)

O IHP (Instituto Homem Pantaneiro) ampliou o monitoramento com câmeras após onças-pintadas serem avistadas próximas às cidades de Corumbá e Ladário, que são vizinhas. Com a intensificação do monitoramento, o objetivo  é garantir a segurança dos felinos e da população, além de afugentar caçadores.

Denúncias anônimas relataram possível caçada na região. O fato já foi comunicado às autoridades. Foram instalados repelentes luminosos, câmeras trap (armadilha fotográfica) e sensores de movimento.

De acordo com o médico-veterinário do Instituto Homem Pantaneiro, Diego Viana, as onças-pintadas têm ocupado a região próxima ao perímetro urbano por conta dos incêndios florestais que atingiram o Pantanal.

“Esta é uma área de mata ciliar que não foi atingida pelo fogo, está preservada e reúne animais como capivaras, ariranhas e jacarés, que são presas das onças. Além disso, com a seca, a disponibilidade de água e alimento em outras regiões foi afetada, o que também atrai estes animais para essa região”, afirma.

Câmera vai monitorar área. (Foto: Divulgação/IHP)
Câmera vai monitorar área. (Foto: Divulgação/IHP)

Apesar de as onças terem sido avistadas perto das cidades, os animais circulam por grande área. “Um animal macho pode circular por uma área que chega a 120 km², enquanto a fêmea chega a ocupar um espaço de 80 km². Então, é, em alguns momentos, do dia ou da semana, que ocupam esta área”.

O alerta é que quem avistar os animais mantenha a distância de, pelo menos, 10 metros. Além disso, o médico-veterinário explica que as pessoas não devem ir até o local alimentar os animais. A prática é considerada criminosa.

Quem avistar onça também deve comunicar  instituto, por meio dos telefones (67) 99934-9787 e (67) 99987-0467.

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