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Meio Ambiente

Campo Grande é a quarta capital do País em abastecimento de água

Conforme estudo, 99,87% dos domicílios têm acesso a serviço

Osvaldo Júnior | 03/10/2017 17:43
Serviço da ampliação de rede de saneamento em Campo Grande (Foto: Divulgação/Águas Guariroba)
Serviço da ampliação de rede de saneamento em Campo Grande (Foto: Divulgação/Águas Guariroba)

Com índice de 99,87%, Campo Grande é a quarta capital do Brasil em abastecimento de água. O dado foi divulgado na tarde desta terça-feira (03) pela Abes (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária). No ranking geral das capitais, que considera outras variáveis, Campo Grande aparece em 10º lugar.

O estudo Ranking Abes da Universalização do Saneamento foi apresentado no Congresso Abes Fenasan 2017, iniciado ontem e que segue até dia 6, em São Paulo. O ranking considera os seguintes indicadores: abastecimento de água, coleta de esgoto, tratamento de esgoto, coleta de lixo e destinação de resíduos.

Foram pesquisados 231 municípios (com população acima de 100 mil habitantes), classificados em três grupos: primeiros passos para a universalização, com 176 municípios; compromisso com a universalização, com 41; e rumo à universalização (momento mais avançado), com 14 cidades.

Campo Grande, sob a responsabilidade da concessionária Águas Guariroba, está no grupo maior, apresentando índices de 99,87% (abastecimento de água), de 76,04% (coleta de esgoto), de 55,63% (tratamento de esgoto), de 92,17% (coleta de lixo) e de 100% (destinação de resíduos).

Neste grupo (primeiros passos para a universalização), também estão outros dois municípios de Mato Grosso do Sul: Corumbá e Dourados.

No ranking geral dos 231 municípios, Campo Grande aparece em 79ª colocação. Considerando apenas as capitais, sobe para a 10ª posição.

Embora no item “destinação de resíduos”, Campo Grande tenha atingido a universalização, o destaque mais expressivo da cidade é com relação ao abastecimento de água. Nesse quesito, apenas Porto Alegre (100%), João Pessoa (100%), Curitiba (99,99%) apresentam situação melhor que a capital sul-mato-grossense.

Doenças – O estudo enfatiza entre saneamento e saúde. De acordo com a Abes, “88% das mortes por diarreia são atribuídas à má qualidade da água, saneamento inadequado e falta de higiene”.

Em Campo Grande, a taxa de internação por DRSAI (Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado) é de 12,65%. Esse índice é menor que os das capitais que estão à frente de Campo Grande no ranking geral.

Mesmo com número abaixo ao das demais capitais, Campo Grande, como os demais municípios, ainda precisa erradicar a ocorrência de DRSAI. Isso pode ocorrer com a universalização do esgotamento sanitário, previsto pelas Águas Guariroba para ocorrer em 2025.

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