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Meio Ambiente

Cheia de rio afeta 20 famílias e cidade pode aumentar áreas de risco

Ricardo Campos Jr. | 31/05/2017 09:35
Água do Rio Miranda atingiu casas em distrito de Bonito (Foto: reprodução / TV Campo Grande)
Água do Rio Miranda atingiu casas em distrito de Bonito (Foto: reprodução / TV Campo Grande)
Famílias deixaram imóveis a tempo e ficaram nove dias em escolas (Foto: reprodução / TV Campo Grande)
Famílias deixaram imóveis a tempo e ficaram nove dias em escolas (Foto: reprodução / TV Campo Grande)

A Defesa Civil de Bonito, a 257 quilômetros de Campo Grande, estuda medidas para amenizar futuros transtornos causados pela cheia do Rio Miranda no distrito de Águas do Miranda, cuja população vive essencialmente da pesca. Entre os dias 20 e 21 de maio, 20 famílias foram desalojadas quando a chuva fez o leito subir oito metros, invadindo as casas.

Terezinha Della Pace Braga, secretária de Governo da cidade, disse ao Campo Grande News que entre as possibilidades está a ampliação das áreas de risco, movendo para outros locais as pessoas que vivem nesses lugares.

Os líderes comunitários do distrito, segundo ela, agiram rapidamente ao notar que a água estava subindo e avisaram o município, que encaminhou as pessoas para escolas, fornecendo comida e toda a assistência necessária até que elas pudessem retornar às suas casas.

Não foi preciso decretar situação de emergência, diz secretária (Foto: reprodução / TV Campo Grande)
Não foi preciso decretar situação de emergência, diz secretária (Foto: reprodução / TV Campo Grande)

Muitas pessoas perderam móveis e pertences com a cheia. As famílias ficaram no abrigo durante nove dias, tendo retornado à vila nessa segunda-feira (29). Não foi necessário decretar situação de emergência.

“Já mandamos lonas e cobertores”, disse Terezinha. Moram em Águas do Miranda cerca de 300 famílias. “Vamos desenvolver alguma ação para amenizar isso nos próximos anos”, completa.

Castigada – A chuva acima da média que atingiu Bonito fez subir também o nível do Rio Formoso, que banha grande parte das atrações turísticas da cidade. Com isso, o Balneário Municipal teve que ficar uma semana fechado até que o leito baixasse e as poças d'água formadas nas áreas de lazer secassem.

A Ilha do Padre também foi afetada pelo problema. No local a água alcançou as passarelas por onde os visitantes transitam entre os diversos pontos do balneário.

Passeios de bote, mergulho e outras atividades no Formoso foram suspensos por medidas de segurança. Na segunda-feira, a situação já estava voltando ao normal, de modo que os banhistas eram orientados a entrar na água de colete salva vidas.

Os prejuízos só não foram maiores porque a cidade tem outras atrações no Rio da Prata, além de passeios em grutas, e porque o período é de baixa temporada, quando o fluxo de visitantes normalmente é reduzido.

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