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Meio Ambiente

Defesa Civil monitora 4 áreas de risco e centenas de pontos vulneráveis

Bruno Chaves | 21/10/2013 09:26
Erosão na saída para São Paulo é considerada como principal área de risco na cidade (Foto: Marcos Ermínio)
Erosão na saída para São Paulo é considerada como principal área de risco na cidade (Foto: Marcos Ermínio)

Quatro bairros de Campo Grande são considerados críticos pela Defesa Civil da Capital. Eles são classificados como áreas de risco por estarem sujeitos a problemas naturais. De alguma forma, imediações do Santo Antônio, Cidade Morena, Jardim Imá e Coopatrabalho podem oferecer, em algum momento, desastres ambientais e colocar em risco a integridade física da população. A Capital ainda possui centenas de pontos considerados vulneráveis.

Para evitar que tragédias aconteçam na cidade, o órgão municipal que trabalha com a prevenção e minimização de tragédias, a Defesa Civil, monitora constantemente essas regiões. De acordo com o coordenador da Unidade de Ações da Defesa Civil, major Luidson Noleto, o caso do bairro Cidade Morena é o mais crítico.

Quem anda pela Avenida Gury Marques, sentido bairro/macroanel, percebe uma enorme erosão ao lado do bairro Cidade Morena. A região entrou na classificação “área de risco a movimento de massa” em um estudo elaborado pelo CPRM Serviço Geológico do Brasil, que entrou como anexo no 1º Plano de Contingenciamento de Proteção e Defesa Civil para Desastres Naturais em Campo Grande, elaborado pelo órgão de defesa.

“Campo Grande é uma cidade cortada por córregos. Lá é uma área que está perdendo massa por causa da água e a erosão está caminhando em direção à moradia, ao bairro ao lado, por isso é considerada área de alto risco”, explica o chefe de operações da Defesa Civil, Hélio Queiroz Dahgr.

As outras três áreas de risco da cidade entram na classificação “área de risco a enchentes”. Os bairros Santo Antônio, região das ruas Taquari e São Lourenço; Jardim Imá, região da Rua Aracaju; e Coopatrabalho, região da Rua Tipuara, correm risco de ter alagamentos e enchentes por causa das condições do solo e da dificuldade no escoamento de águas da chuva.

Para que essas situações sejam amenizadas e controladas, a Defesa Civil elaborou o plano de contingenciamento, que traz soluções para os problemas dessa natureza encontrados em Campo Grande, de acordo com o major.

Exemplos de áreas críticas que sofreram intervenções da prefeitura e deixaram de ser classificadas como “perigosas” para a população são as regiões do Rádio Clube Campo e do Nova Lima. No primeiro local, a prefeitura começou a realização de obras na Rua Spipe Calarge para resolver a erosão. Já no Nova Lima, no prolongamento da Rua Marquês de Herval, a prefeitura conseguiu contornar e resolver o “buracão” que havia se formada no local e podia “engolir” casas da região.

Pontos Vulneráveis – Os pontos considerados vulneráveis em Campo Grande, por causa da possibilidade de ocorrências de alagamentos e enchentes, também foram catalogados pela Defesa Civil e divididos nas cinco regiões: Anhanduizinho, Bandeira, Centro, Imbirussu, Lagoa, Prosa e Segredo. Esses pontos foram identificados com base nas ocorrências atendidas nos último anos.

Na região do Anhanduizinho, 14 bairros possuem pontos vulneráveis, sendo que os casos mais comuns ocorrem no Marcos Roberto, Guanandi e Jóquei Clube.

Na região Bandeira, 13 bairros entram na classificação, entre eles o Maria Aparecida Pedrossian e o Tiradentes, principalmente na região da Lagoa Itatiaia.

Na região do Centro, os bairros Amambaí e Rosa Pires possuem pontos vulneráveis. Na região Imbirussu, seis bairros podem enfrentar problemas com alagamentos, entre eles o Popular, o Cooparabalho e o Santo Antônio.

Na região Lagoa, são três bairros, entre eles o Tijuca e o Bonanza. Na região do Prosa, são nove: entre eles o Carandá Bosque e o Estrela Dalva; Na região do Segredo, são quatro, sendo que os casos mais notórios acontecem no Jardim Seminário e no Estrela do Sul.

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