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Meio Ambiente

Homem queima 26 barris com carvões para narguilé e é autuado pela PMA

Ocorrência foi registrada em uma área de vegetação às margens da BR-262, em Campo Grande

Karine Alencar | 08/07/2022 16:36
Barris onde carvões estavam sendo queimados em área de vegetação às margens da BR-262, em Campo Grande (Foto: PMA)
Barris onde carvões estavam sendo queimados em área de vegetação às margens da BR-262, em Campo Grande (Foto: PMA)

Um homem de 32 anos foi autuado pela PMA (Polícia Militar Ambiental) após queimar 26 tambores de 200 litros com carvão, para produção de essências para narguilé. A ocorrência foi registrada em uma área de vegetação às margens da BR-262, no fim da tarde desta quinta-feira (7), em Campo Grande.

A equipe da Polícia Ambiental foi acionada por dezenas de moradores que denunciaram a situação, relatando o incêndio, que estaria causando transtornos respiratórios para toda vizinhança.

Segundo às autoridades, a prática é ilegal e configura riscos sérios, com possibilidades do fogo propagar para a vegetação próxima e atingir até mesmo as residências. Com isso, as atividades foram suspensas e o homem autuados em R$ 1 mil.

Baixa umidade do ar- Vale lembrar que a população enfrenta um período seco em Campo Grande. A última chuva sobre a cidade foi há 18 dias, em 17 de junho, e a estimativa é que a Capital fique sem precipitações consideráveis, ao menos, em boa parte de julho, conforme o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

Neste período, cerca de 66 municípios de Mato Grosso do Sul seguem sob alerta de baixa umidade, entre 30% e 20%, com risco de incêndios florestais e à saúde. As orientações são que, nestes dias, se consuma bastante líquido, evite desgaste físico nas horas mais secas e exposição ao Sol nas horas mais quentes do dia, além de não atear fogo.

Proibido queimar- Desde o dia (20) de junho, estão suspensas as autorizações ambientais de queima controlada pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) até o dia 31 de dezembro deste ano. A preocupação maior é em proteger o Pantanal, mas não pode queimar nada: nem palhada da cana colheitadeira, nem de limpeza em florestas plantadas ou de restos de cultura.

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