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Meio Ambiente

Imasul conclui que sujeira encalhada no Rio Miranda é fenômeno natural

A “sujeira” é resultado do acúmulo de material vegetal seco depositado no solo próximo aos cursos de água e do excesso de chuvas

Maressa Mendonça | 14/01/2020 17:21
Sujeira acumulada no Rio Miranda (Foto: Divulgação/Imasul)
Sujeira acumulada no Rio Miranda (Foto: Divulgação/Imasul)

O laudo divulgado, nesta terça-feira (14), pela equipe técnica de fiscalização do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) sobre a sujeira que obstruiu parcialmente o leito do rio Miranda no último fim de semana conclui se tratar de "fenômeno natural" que ocorre todos os anos.

Conforme os técnicos, o encalhe no Rio Miranda está ligado às fortes chuvas que atingiram a região nos últimos dias. O mesmo fenômeno já havia sido registrado em 2007.

Com base nas observações in loco e imagens feitas por drone, os técnicos concluíram que, “o fenômeno ocorrido no leito do rio Miranda, com o acúmulo de material vegetal desvitalizado, principalmente bambus, sob a ponte da rodovia MS – 339, trata-se de fenômeno natural, que ocorre todos os anos por uma sucessão de fatores”.

Dentre eles: chuvas intensas, aumento do escoamento superficial rural, acúmulo de material vegetal seco depositado no solo próximo ao curso d’água, nível de alto mais alto do Rio Miranda e menor força da água.

Os técnicos não descartam a possibilidade de o fenômeno ocorrer novamente, especialmente porque há previsão de chuva forte para a próxima semana no Estado e também muita vegetação às margens do rio que pode ser arrastada.

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