ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  23    CAMPO GRANDE 31º

Meio Ambiente

Justiça nega liminar para liberar inspeção veicular em Campo Grande

Aline dos Santos | 11/07/2013 08:25
Prefeitura suspendeu contrato para inspeção em veículos desde janeiro. (Foto: Cleber Gellio)
Prefeitura suspendeu contrato para inspeção em veículos desde janeiro. (Foto: Cleber Gellio)

A Justiça negou liminar para derrubar a decisão que suspendeu o contrato para inspeção veicular ambiental em Campo Grande. O pedido para que a Prefeitura colocasse em prática o contrato 419/2012 partiu do consórcio Inspecionar, que venceu licitação realizada no ano passado.

A vigência do contrato foi suspensa desde 11 de janeiro pelo prefeito Alcides Bernal (PP). Na última terça-feira, a liminar foi negada pelo juiz da 2ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos, Ricardo Galbiati. Para o magistrado, a decisão da Prefeitura encontra-se “motivada”.

O poder público alegou que a OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil) recomendou a suspensão do processo licitatório, que o Instituto Brasileiro Veicular movia ação judicial para anular o processo licitatório e que reportagens apontam para possíveis irregularidades.

No mandado de segurança, o consórcio justificou que o contrato não tem previsão do instrumento jurídico “aviso de suspensão”. Além de nenhum representante do grupo ter sido ouvido anteriormente pelo prefeito, ferindo o princípio do contraditório.

O consórcio Inspecionar é formado pelas empresas Ivex Inspeção Veicular Ltda (empresa líder), Otimiza Sistemas Ltda e Cotran Controle de Transportes. O valor da inspeção seria de R$ 67, que deveria ser pago anualmente, junto com o licenciamento.

A licitação foi aberta em novembro de 2012 e concluída em 19 de dezembro. Cerca de 25 empresas retiraram o edital, mas apenas o consórcio Inspecionar apresentou proposta. A concessão é válida por 20 anos, com lucro estimado de R$ 503 milhões.

Ao assinar o contrato, em dezembro do ano passado, o consórcio pagou R$ 1 milhão para a Prefeitura, que corresponde a 10% do valor total da outorga: R$ 10 milhões. O restante será pago em 19 anos.

Nos siga no Google Notícias