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Meio Ambiente

Morro do Ernesto volta a receber visitantes a partir de sábado

Atrativo foi temporariamente fechado diante da forte estiagem que atingiu Campo Grande

Por Gustavo Bonotto | 14/10/2024 23:33
Morro do Ernesto volta a receber visitantes a partir de sábado
Solo ressecado com estiagem prolongada no principal ponto turístico da Capital. (Foto: Arquivo/Osmar Veiga)

O Morro do Ernesto, principal ponto turístico de Campo Grande, volta a receber visitantes a partir de sábado, 19 de setembro. A reabertura encerra a suspensão anunciada pela administração da Fazenda Córrego Limpo, como resposta à estiagem prolongada, acompanhada de baixa umidade do ar e ao alto risco de incêndio na região.

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O Morro do Ernesto, principal ponto turístico de Campo Grande, reabre para visitação neste sábado (19), após fechamento temporário devido à seca extrema e risco de incêndios. A administração da Fazenda Córrego Limpo anunciou a reabertura pelas redes sociais, informando que o local estará acessível a partir das 6h, tanto no sábado quanto no domingo (20).O fechamento, iniciado em 10 de setembro, foi necessário devido à baixa umidade do ar, que chegou a 11%, e à ausência de chuvas, agravando a seca na região. O proprietário, Gustavo Barcelos, relatou a situação crítica das cachoeiras e rios, com impacto na fauna e flora local. Ele comparou a seca atual com a de 2019, afirmando que esta é mais severa devido à falta de frentes frias que tragam umidade.

"Estamos de volta. Com alegria, anunciamos a reabertura do Morro do Ernesto nos dias 19 e 20 de outubro (sábado e domingo), a partir das 6h. Para conferir todas as informações sobre a abertura, é só acessar nosso portal", anunciou a administração da atração pelas redes sociais.

O ponto turístico havia sido fechado temporariamente em 10 de setembro. À época dos fatos, os administradores haviam pontuado que a Capital registrada 11% de umidade relativa do ar, além da atuação do sistema de alta pressão atmosférica que bloqueava a formação de nuvens.

“As cachoeiras foram afetadas, o volume da água do rio está baixo. Onde tínhamos queda d’água com certo volume, agora está mais fraco. O cenário em geral é de tristeza, imagina a dificuldade dos animais silvestres em conseguirem alimentação, as árvores secas, sem folhas. É todo um sistema que sofre. Desde os pássaros até o gado, todos padecem”, resumiu o proprietário do Morro do Ernesto, Gustavo Barcelos.

Ao comparar 2024 com 2019, ele explica que a seca também havia sido intensa anos atrás, mas que a atual é ainda mais dolorosa. “Naquele ano, tivemos algumas passagens de frentes frias que chegavam até a nossa região, causavam nebulosidade e vinha alguma umidade. Este ano não, a umidade está muito baixa, em 13% e, às vezes, em 11%”.

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