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Meio Ambiente

Operação de Carnaval contra pesca predatória começa hoje

A operação da PMA irá coibir a captura de peixes no período da Piracema e segue até o começo de março

Bruna Kaspary | 09/02/2018 09:22
PMA apreende todo material usado para pesca que é encontrado (Foto: Divulgação/PMA)
PMA apreende todo material usado para pesca que é encontrado (Foto: Divulgação/PMA)

A partir de hoje (9) equipes da PMA (Polícia Militar Ambiental) irão reforçar as fiscalizações nos rios do estado por conta do aumento do número de turistas que aproveitam o Carnaval para pescar.

A fiscalização já acontece durante o período de Piracema, mas até o dia 2 de março será reforçada para evitar que turistas desavisados capturem pescados de forma irregular. A pesca está proibida em todo estado, exceto nas calhas do Rio Paraguai, onde é permitido a modalidade pesque-solte, e aquela de subsistência.

Cerca de 80% de todo o efetivo da PMA será empregado durante a operação. Haverá reforço nas bases das cidades de Bataguassu, Aparecida do Taboado, Baytaporã e Três Lagoas, além dos pontos fixos montados em cachoeiras e corredeiras para fiscalização durante a Piracema.

Nas subunidades do interior do estado, todos os funcionários irão atuar na fiscalização, inclusive aqueles do setor administrativo. Bonito, Jardim, Coxim, Aquidauana e Miranda também vão receber equipes da Capital.

Fiscalização - Além da pesca predatória, a fiscalização também terá como foco outros tipos de crimes ambientais, como desmatamento ilegal, carvoarias e desmatamentos, incêndios e transporte de carvão, produtos florestais e de produtos perigosos, caças e crimes de outras naturezas.

Pessoas flagradas pescando, seja com motor de popa, ou até mesmo com varinhas de bambu às margens do rio, serão multadas entre R$ 700 e R$ 100 mil, além do acréscimo de mais R$ 20,00 por quilo de peixe pescado irregularmente, e terá todo o material apreendido.

Fora a multa, quem estiver pescando também poderá responder criminalmente, sendo preso em flagrante e, se condenado, pegar de um a três anos de detenção.

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