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Meio Ambiente

Solurb e estudantes tentam aumentar índice de coleta seletiva em Campo Grande

Luciana Brazil | 09/11/2013 15:22
Alunos se reúnem antes de bater porta a porta na região do Colégio Hércules Maymone. (Fotos:João Garrigó)
Alunos se reúnem antes de bater porta a porta na região do Colégio Hércules Maymone. (Fotos:João Garrigó)

Dos 30% de produtos recicláveis que poderiam ser recolhidos na região leste de Campo Grande, em um total de cinco bairros, apenas 5% estão sendo entregues à coleta seletiva, segundo a educadora ambiental Mara Calvis, funcionária da Solurb, empresa responsável pela coleta de lixo em Campo Grande.

Na tentativa de reverter o quadro negativo, a Solurb iniciou hoje (9) uma parceria com a Escola Estadual Hércules Maymone, que fica na Rua Joaquim Murtinho, no bairro Itanhangá.

Mais de 90 alunos dos cursos Técnico em Meio Ambiente e Técnico em Administração, além de estudantes da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) dos cursos de Geografia e Letras, vão levar orientações e informações sobre a coleta seletiva para moradores de bairros localizados na região da escola Hércules Maymone.

“Tem um serviço sendo oferecido, um investimento da empresa no meio ambiente, mas a população não está participando. A coleta seletiva tem sido muito pequena nessa região”, frisa Mara.

A medida pretende estimular os moradores a participar da coleta seletiva. Além do panfleto com informações sobre os tipos de resíduos e como eles devem ser separados, os alunos, os professores e os profissionais da Solurb vão orientar a população sobre a importância do descarte consciente.

Hoje, o colégio se tornou um LEV (Local de Entrega Voluntária), onde a população pode levar os resíduos sólidos para reciclagem.

O colégio Hércules Maymone já desenvolve projetos de reciclagem e coleta seletiva com alunos. Segundo a coordenadora do curso Técnico em Meio Ambiente, Lívia Carvalho dos Santos, a intenção da escola é ser o primeiro colégio auto-sustentável de Campo Grande.

Jéssica e Gabrieli são alunas do curso Técnico em Meio Ambiente.
Jéssica e Gabrieli são alunas do curso Técnico em Meio Ambiente.

“A partir do próximo ano os resultados do projeto já começam a aparecer”, frisou Lívia. Mas a escola ainda precisa adotar outras medidas como aumentar o número de lixeiras de produtos recicláveis, entre outras.

O programa da coleta seletiva, “Reciclar é Viver”, foi lançado no dia 28 de junho do ano passado, na gestão do ex-prefeito Nelson Trad Filho (PMDB).

Exemplo: “Para mim, saber que a escola pode se tornar a única auto-sustentável da cidade é uma das coisas mais importantes que o colégio poderia fazer agora”, disse a aluno do curso técnico em meio ambiente, Elizabeth Arruda, 58 anos.

Para as amigas Jéssica Souza Ferreira, 16 anos e Gabrieli Borges, 15, transmitir a importância da coleta é de extrema importância. “Passar a informação é estimular as pessoas a fazerem a coleta seletiva”, disse Jéssica. “E sempre se lembrar dos três R’s: Reutilizar, Reciclar e Reduzir”, complementou Gabrieli.

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