Com mandíbula quebrada, "Feiurinha" precisa de ajuda para tratamento e cirurgia
Cão foi encontrado fraco, desnutrido e com mandíbula quebrada; internação e cirurgia têm alto custo
A estudante Caroline Miranda, 23 anos, resgatou na sexta-feira (19), em Campo Grande, um cachorro idoso com a mandíbula quebrada e agora pede ajuda para custear o tratamento.
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Estudante de odontologia resgata cadela idosa em estado grave em Campo Grande. Animal foi encontrado com mandíbula quebrada, desnutrido e desidratado. Caroline Miranda, 23, encontrou a cadela tentando beber água de uma poça. A veterinária informou que o animal precisará de cirurgia e cuidados intensivos. Custos com tratamento já somam R$ 1.500. Doações podem ser feitas via Pix: caroline.o@ufms.br (Banco Nubank).
Caroline encontrou o animal em estado grave, tentando beber água de uma poça, com o pelo sujo e embolado e com dificuldade para se mover. “Estava desesperado, com cheiro forte de infecção. Não consegui ignorar”, relatou Caroline. Resgatado, o cachorro foi batizado carinhosamente de "Feiurinha".
Naquele dia, a estudante saiu de casa mais tarde do que o habitual por causa de uma prova marcada para as 8h30. “Normalmente saio por volta das 5 horas da manhã, mas saí às 7h40 para chegar a tempo”, disse. Ao parar no sinal vermelho próximo a um colégio, percebeu algo peludinho e fraquinho. Ao se aproximar, descobriu que o cachorro estava com a mandíbula quebrada.
Caroline contou que inicialmente queria apenas deixar ração para o animal, mas, ao perceber a gravidade da situação, voltou ao carro, pegou uma toalha e saiu procurando-o. “Pedi a Deus que eu o encontrasse novamente. Encontrei-o jogado, muito fraquinho, e o levei para o meu carro”, explicou.
Ela entrou em contato com uma professora da faculdade que indicou uma clínica veterinária. Na clínica, a cadela foi atendida e identificada como macho. A veterinária informou que se trata de um cão extremamente idoso, desnutrido e desidratado, que pode precisar de cirurgia para remover a mandíbula, mas apenas quando estiver mais fortalecido.
O custo do tratamento é alto: R$ 150 por dia de internação, R$ 300 pelo raio X e R$ 85 pela consulta inicial, totalizando cerca de R$ 1.500 até segunda-feira. Até agora, Caroline conseguiu arrecadar R$ 400 com amigos e familiares.
“Ele estava apenas esperando para morrer. Não consegui ignorar e precisei ajudá-lo antes de seguir para a faculdade”, disse a estudante. O plano agora é manter o cão internado até que melhore, realizar a cirurgia necessária e depois trazê-lo para casa ou encontrar um lar temporário.
Como ajudar: doações podem ser feitas via Pix para caroline.o@ufms.br (Banco Nubank).
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