Umidificador pode salvar a respiração do seu pet no tempo seco
Especialista explica como baixa umidade afeta cães e gatos e como ajudá-los nesse clima
Não é só gente que sofre quando o ar fica seco. Cães e gatos também sentem os efeitos da baixa umidade. Os reflexos disso estão nos olhos irritados, nariz ressecado, secreções mais grossas, pele descamada e até dificuldade para respirar. Em alguns casos, o problema pode evoluir até para desidratação e agravar doenças já existentes.
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O tempo seco pode afetar significativamente a saúde respiratória de cães e gatos, causando irritação nos olhos, ressecamento nasal e dificuldades respiratórias. Filhotes, idosos e animais com doenças respiratórias crônicas requerem atenção especial durante este período. A pneumatologista veterinária Claudia Mendes recomenda manter o ambiente úmido com umidificadores, estimular a ingestão de líquidos e evitar passeios em horários quentes. Raças com focinho achatado, como pugs e buldogues, necessitam de cuidados redobrados. A inalação deve ser realizada apenas sob prescrição médica veterinária.
A pneumatologista veterinária Claudia Mendes alerta que filhotes, idosos e animais com doenças respiratórias crônicas, como bronquite e asma, são os que merecem maior atenção.
Segundo ela, manter o ambiente úmido é essencial, seja com umidificadores de ar, toalhas molhadas ou recipientes com água espalhados pela casa. Também é importante estimular a ingestão de líquidos, oferecendo água fresca várias vezes ao dia.
"Os gatos a gente tem que colocar fonte de água porque eles gostam muito. É bom incluir ração úmida na dieta e petiscos para manter maior teor líquido. Evitar passeios nos horários muito quentes, locais com muita poeira. Fazer higiene dos olhos, focinho com gaze. Isso é uma coisa muito boa porque ali vai juntando secreções e precisa limpar com soro fisiológico. Cuidar da pele", conta a veterinária da clínica Bourgelat.
Nos banhos, a recomendação é não exagerar na frequência e sempre optar por xampus específicos para pets, o que ajuda a preservar a hidratação da pele. Segundo ela, entre os animais que precisam de mais cuidado estão os com focinho encurtado, como pugs e buldogue e os gatos persas, por exemplo. Com eles a atenção precisa ser redobradas já têm naturalmente mais dificuldade respiratória.
"Esses animais que já têm doença respiratória crônica, asma, bronquite. Então a dica final é observar sempre o comportamento do pet. Se o animal apresentar tosse, dificuldade respiratória ou secreção subsistente, é hora de procurar um profissional. Mas tudo o que comentei ajuda".
Ela alerta que a inalação só deve ser realizada sob prescrição e acompanhamento de um médico veterinário, pois, se feita de forma incorreta, pode prejudicar o animal.
“O umidificador pode ficar ligado o tempo todo. Já a inalação só deve ser indicada quando há necessidade clínica. Hoje, cerca de 70% dos meus pacientes fazem inalação em casa, mas todos têm algum tipo de doença respiratória e estão sob supervisão. Em animais saudáveis, basta manter o ar úmido e a hidratação adequada”, orienta a especialista.
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