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Vira-lata é forte, mas não significa que não precisa de cuidados

Comum nas ruas e lares, cães sem raça definida merecem atenção como qualquer outro pet

Por Geniffer Valeriano | 03/08/2025 08:14
Vira-lata é forte, mas não significa que não precisa de cuidados
Bibi, vira-lata de 3 anos, é um exemplo de que todo cão merece cuidados e muito carinho (Foto: Arquivo Pessoal)

Eles estão por toda parte, nas ruas, nas praças e, felizmente, cada vez mais dentro dos lares. Os vira-latas, ou SRDs (sem raça definida), conquistaram o coração de muita gente pela simpatia, lealdade e aquele jeito único de ser. Mas engana-se quem pensa que basta ração e carinho.

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Os cães vira-latas, também conhecidos como SRDs (sem raça definida), requerem cuidados essenciais para uma vida saudável, conforme alerta o médico veterinário Antonio Defanti Junior. Entre as necessidades básicas estão vacinação regular, vermifugação, controle de parasitas e consultas veterinárias periódicas. Apesar de apresentarem menor incidência de doenças genéticas devido à maior diversidade genética, os vira-latas necessitam de atenção específica em cada fase da vida. Os cuidados incluem castração, higiene bucal, exercícios físicos e estímulos mentais, além de alimentação adequada ao porte e idade do animal.

O médico veterinário Antonio Defanti Junior, da clínica veterinária Bourgelat, reforça que todo animal precisa de cuidados básicos de saúde. Segundo ele, manter a vacinação em dia, realizar a vermifugação regular, controlar pulgas e carrapatos e fazer visitas periódicas ao veterinário são práticas indispensáveis para garantir uma vida longa e saudável.

Segundo ele, cães sem raça definida costumam apresentar menor incidência de doenças genéticas, por conta da maior diversidade genética. No entanto, isso não significa que dispensam atenção. “Não são imunes a doenças, e cuidados preventivos continuam essenciais”, frisa.

Além da saúde geral, o veterinário também destaca a importância da castração em idade adequada, da higiene bucal, que pode ser feita com escovação ou petiscos próprios, dos banhos regulares e da tosa higiênica. Atividades físicas e estímulos mentais também entram na lista de necessidades.

Para enriquecer a rotina dos bichinhos, Antonio recomenda o uso de brinquedos interativos e passeios diários, importantes para a socialização e o gasto de energia. Outra dica simples e eficaz é esconder petiscos pela casa ou praticar comandos com obstáculos. “É importante variar as atividades físicas e mentais para evitar tédio e problemas comportamentais”, pontua.

Assim como os humanos, os cães também passam por fases distintas da vida, cada uma com suas necessidades. Filhotes, por exemplo, precisam de alimentação específica, vacinação completa, socialização e desverminação frequente. Já os adultos entram em fase de manutenção: é hora de manter o peso em dia, reforçar as vacinas e garantir uma rotina de exercícios. Na velhice, atenção redobrada com articulações, exames mais frequentes e dieta geriátrica.

O porte do animal também influencia nos cuidados. Cães grandes sofrem mais com problemas ortopédicos e exigem mais espaço e atividades físicas. Já os pequenos são mais sensíveis ao frio e tendem a ter problemas cardíacos e dentários. A alimentação, inclusive, deve sempre respeitar o porte e o peso ideal de cada animal.

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