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Política

Moka articula e Renan terá adversário do PMDB pela presidência do Senado

Edivaldo Bitencourt | 28/01/2015 09:50
Moka articula para ampliar apoio à candidatura de Luiz Henrique (Foto: Divulgação)
Moka articula para ampliar apoio à candidatura de Luiz Henrique (Foto: Divulgação)

O senador Luiz Henrique (SC) vai enfrentar Renan Calheiros (AL), ambos do PMDB, na disputa pela presidência do Senado. A decisão de lançar essa candidatura foi tomada ontem (27), em reunião na casa do senador Waldemir Moka (PMDB-MS), em Brasília. O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) também participou da reunião e das articulações.

Moka foi o principal articulador para que o PMDB lançasse nome que fizesse frente à candidatura de Renan, que tenta a reeleição. “Entendo que é preciso mudar um pouco a cara do Senado. Se o PMDB tem a primazia de indicar o candidato a presidente, por ter a maior bancada, temos de ter outra opção ao Renan”, declarou o sul-mato-grossense.

Antes de fechar apoio a Luiz Henrique, Moka foi procurado para lançar seu nome com apoio da oposição, liderada pelo PSDB. “Fui convidado, mas achei o nome do Luiz Henrique era o mais indicado. Foi grande governador de Santa Catarina, presidente nacional do PMDB e tem a simpatia de todos os partidos”, esclarece.

Ontem mesmo Moka e Ferraço, além de Luiz Henrique, começaram a buscar apoio dos partidos com representação no Senado. A chapa ainda não está fechada, mas deverá se apresentar com nomes fortes para atrair mais votos, como a senadora Ana Amélia (PP-RS), que anunciou apoio à chapa articulada por Moka.

O grupo garante já ter apoio de PSDB, DEM, PDT e PP e parlamentares do PSB, PR, do próprio PMDB e até do PT. “Evidentemente que temos noção de que a disputa será duríssima. Mas nossa confiança é maior de que, dessa vez, haverá mudança no comando do Senado”, avalia o senador sul-mato-grossense.

Luiz Henrique ressalta que sua candidatura não é de uma ala do PMDB, ou só do PMDB, mas do Senado. “Nossa candidatura espelha o que pensam as ruas e também o que deseja grande parte dos senadores. É hora de mudança”, afirmou.

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