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Política

“Quem é ligado ao Bolsonaro recebe ameaça”, diz presidente do PSL-MS

Rodolfo Nogueira afirma que ação de segurança evitou mais ferimentos a presidenciável; PSL repudia atentado e cobra esclarecimento e candidato suspende campanha

Humberto Marques | 06/09/2018 17:24
Bolsonaro foi socorrido e levado para hospital; dirigente de partido em MS afirma que apoiadores também sofrem ameaças. (Foto: Reprodução)
Bolsonaro foi socorrido e levado para hospital; dirigente de partido em MS afirma que apoiadores também sofrem ameaças. (Foto: Reprodução)

O presidente regional do PSL de Mato Grosso do Sul, Rodolfo Nogueira, afirma que o presidenciável do partido, Jair Bolsonaro –esfaqueado durante um ato de campanha nesta quinta-feira (6) em Juiz de Fora (MG)– era alvo de ameaças “há dias” e que, por conta de suas posições políticas, pessoas que apoiam o candidato também entram na mira de possíveis ataques.

Em nota, o PSL do Estado manifestou repúdio ao atentado. Seus filiados informaram aguardar que “este ato de crueldade não fique impune, “que as autoridades identifiquem os responsáveis e tomem s providências necessárias contra esta barbárie”. Os filiados reforçaram, ainda, que acompanham a evolução do quadro clínico de Bolsonaro –que passaria por cirurgia.

“Havia um rapaz, que parece ser da Polícia Federal e faz parte da segurança dele (Bolsonaro), e que interveio quando ele ia sofrer a facada, que certamente seria certeira”, afirmou Nogueira. “Poucas pessoas sabem o que a gente passa. Todo mundo ligado ao Bolsonaro é ameaçado. São ligações, muitas coisas. O Bolsonaro sofria ameaças há dias, mas ele sabe da missão dele, que tem a cumprir. Aquilo que não conseguir atingir ele vai o fortalecer”, emendou.

Algum tempo depois do ataque, apoiadores de Bolsonaro compartilhavam o perfil na rede social Facebook do suspeito de ter cometido o ataque –Adélio Bispo de Oliveira, 40, preso pouco depois do ataque após ser cercado durante o ato. O presidente do PSL-MS reforçou as ligações entre o detido e movimentos e partidos de esquerda.

“A gente sabe que, na verdade, o que ele (Bolsonaro) representa é um modelo diferente de política”, destacou Nogueira, apontando que tal posicionamento desagrada representantes de outros grupos que já estiveram no poder que, ainda segundo o dirigente, colocam-se contra o presidenciável por ele apoiado. “É um momento muito delicado. Ele já sofreu um atentdo físico, já mexeram com a honra, a família, e agora foram para um ataque físico contra ele”, emendou.

Nogueira descartou, porém, recomendar cautela ou outras medidas a candidatos do PSL no Estado. Candidato a deputado estadual (PSL) e apoiador de Bolsonaro, o Coronel David divulgou, via assessoria, vídeo no qual anunciou suspender sua campanha até obter informações seguras sobre o estado de saúde do presidenciável.

“Infelizmente lamentamos este ocorrido, que fere de morte o processo democrático, que deve ser igualitário, justo e dada toda a segurança àqueles que apresentam seus nomes para representar a sociedade”, destacou David, que disse aguardar para breve o restabelecimento de Bolsonaro para retomar a campanha.

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