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Política

André desenha chapa com PSDB, PDT e PPS

Redação | 27/08/2009 10:24

O governador André Puccinelli (PMDB) está desenhando, nos bastidores, chapa proporcional envolvendo PSDB, PDT e PPS, visando às eleições de 2010.

Ele teria conversado sobre o assunto com deputados estaduais pedetistas, mas alguns deles temem que a chapa possa ser prejudicial ao partido.

Na prática, os parlamentares temem que ex-prefeitos, que almejam disputar vagas na Assembléia no ano que vem, com grande chances de vitória, não consigam ser eleitos.

Entre estes ex-prefeitos pedetistas, estão Mara Caseiro, de Eldorado, Felipe Orro, de Aquidauana e Djalma Furquim, de Aparecida do Taboado.

Um parlamentar, que não quis se identificar, explicou que as declarações ácidas que o deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) proferiu esta semana têm "tudo a ver" com o projeto de eleição de novos deputados.

"O Dagoberto andou dizendo que deputados do PDT não vão fazer falta se saírem do partido. Na verdade, essas novas lideranças pedetistas ficariam muito felizes, porque sem os pesos-pesados na disputa, tudo ficaria mais fácil", avaliou esta fonte.

Para outros analistas políticos, esta composição, envolvendo PDT, PPS e PSDB, seria bastante interessante.

Isso porque os tucanos, que elegeram apenas dois deputados estaduais em 2006, não tem a mesma densidade eleitoral que o PDT, que fez três parlamentares no último pleito, alguns deles campeões de votos.

O deputado mais votado do PSDB, e da própria Assembléia Legislativa, Reinaldo Azambuja, vai disputar a Câmara no ano que vem. Dentro desta análise, uma chapa envolvendo PSDB, PDT e PPS seria muito mais benéfica aos pedetistas, que teriam espaço para fazer de 4 a 5 deputados em 2010.

Outra chapa que também está sendo articulada por Puccinelli seria formada por PMDB, PR e PP.

Lideranças do partido apostam que até 11 deputados estaduais poderiam ser eleitos dentro desta formação.

Entretanto, até o momento, o "desenho" das chapas proporcionais não passa de conjectura política. O PMDB, lembra a mesma fonte, precisa aguardar o posicionamento nacional do partido, que ainda analisa a possibilidade de se aliar ao PT.

Neste caso, DEM, PPS e PSDB já estariam fora do projeto. Os três partidos, que formam o BDR (Bloco Democrático Reformista) podem lançar candidatura própria se o PMDB realmente se aliar aos petistas em Mato Grosso do Sul.

O PDT também é um caso à parte. Ele não está entrando apenas nos planos de Puccinelli, mas também nas articulações do PT.

O partido de Zeca e Delcídio do Amaral já ofereceu o Senado aos pedetistas, ou mesmo a vaga de vice-governador. Por enquanto, o partido analisa as duas propostas e só deve se pronunciar a respeito no fim do ano.

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