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Política

André envia reajuste de 6% mesmo sem aceitação de professores

Fernanda França e Aline dos Santos | 14/12/2010 13:40

Fetems reúne categoria hoje para deliberar sobre a questão

Deputados do PT (à esquerda) não concordam com a votação a toque de caixa. Paulo Duarte diz que vai olhar projetos com cautela para ver se não tem "jabuti" no meio. (Foto: divulgação).
Deputados do PT (à esquerda) não concordam com a votação a toque de caixa. Paulo Duarte diz que vai olhar projetos com cautela para ver se não tem "jabuti" no meio. (Foto: divulgação).

O governador André Puccinelli (PMDB) encaminhou ontem à tarde à Assembleia Legislativa projeto prevendo 6% de reajuste aos educadores de Mato Grosso do Sul, mesmo sem a aceitação da categoria.

Na última reunião com os professores, na semana passada, Puccinelli deixou claro que esta era sua última oferta e que poderia até sentar com os sindicalistas para nova rodada de negociações, mas só em abril de 2011.

Os 6%, segundo o governador, totalizam a correção das perdas com a inflação no período mais “algum ganho nominal”.

As tabelas de vencimento-base e de incentivo financeiro são para os servidores da Educação Básica, cargos de especialista de educação e professor leigo.

Na quinta-feira da semana passada, representantes da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) se reuniram com o governador André Puccinelli para a última rodada de negociações, mas não houve acordo.

Na prática, os educadores querem um reajuste escalonado, de 2011 a 2013, onde eles pretendem chegar recebendo o piso nacional por 20 horas trabalhadas.

Puccinelli aceita conversar em 2011 para que as modificações entrem em vigor só em 2012. A categoria discutirá estes e outros assuntos hoje às 14h30, na sede da Fetems, durante assembléia geral.

Eles não descartam que o ano letivo de 2011 comece sem aulas.

Apagar das luzes

Ao todo, 11 projetos chegaram ontem à tarde à Assembleia Legislativa, três dias antes do recesso parlamentar. Os deputados terão um período curtíssimo para analisar o "bolo" de propostas.

Hoje à tarde, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) já deve deliberar sobre alguns projetos. Os próprios parlamentares receberam em disco o calhamaço de propostas e só agora terão tempo de ler as proposições.

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