André vai pedir a ministro investimentos no policiamento de fronteira
Reunião com ministro está marcada para as 11h30 na governadoria
O governador André Puccinelli (PMDB) vai entregar ofícios ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em reunião marcada para hoje, às 11h30, na governadoria, que cobram investimentos no policiamento de fronteira em Mato Grosso do Sul.
Entre os pedidos, o governador vai reivindicar recursos do Governo Federal para a Pefron (Policiamento Especializado de Fronteira).
Na prática, Puccinelli diz que só o Estado tem investido na segurança da região de fronteira.
Como exemplos, o governador aponta a troca de revólveres por pistolas no armamento de Polícia, compra de fuzis e coletes à prova de bala, além de aumento do efetivo de policiais da fronteira, como o DOF.
Para André, é o governo Estadual que tem sustentado a vigilância na faixa de fronteira e, a instalação da Pefron, programa do Governo Federal, é necessária para reforçar a vigilância na região.
Bolsa formação - Outro pedido do governador ao ministro será a modificação de algumas regras no programa Bolsa Formação para policiais.
Segundo ele, pelas normas do Ministério da Justiça, podem participar do programa policiais com salários até R$ 1,7 mil.
Como os soldados da PM em MS recebem salário em torno de R$ 1,8 mil, não podem participar do programa. O governador quer que esse teto suba para R$ 2 mil.
A Bolsa Formação, que fornece auxílio de R$ 400, é um programa que incentiva os policiais a participarem de cursos e, dessa forma, os servidores têm oportunidade de ascender na corporação e terem aumento de salário.
O chefe do Executivo Estadual citou exemplo do Rio de Janeiro, onde, segundo ele, um policial militar em início de carreira ganhar cerca de R$ 1,2 mil e participa de programas como “Bolsa Olimpíada” e “Bolsa Copa”.
Agenda - Durante a agenda em Mato Grosso do Sul nesta sexta-feira o ministro da Justiça deve promover uma palestra na Superintendência da Polícia Federal em Campo Grande.
Em seguida, ele deve sobrevoar a região de fronteira para reconhecimento. Na ação, o ministro deve coletar informação sobre a região, que concentra altos índices de violência, sobretudo, por conta dos conflitos indígenas.
