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Política

Após crítica de Mandetta, Moka diz ser coerente ao recusar salário extra

Nyelder Rodrigues | 04/02/2013 20:36
Senador Moka (foto) e deputado federal Fábio Trad abriram mão do 14º e 15º salários (Foto: João Garrigó/Arquivo)
Senador Moka (foto) e deputado federal Fábio Trad abriram mão do 14º e 15º salários (Foto: João Garrigó/Arquivo)

“O que o deputado Mandetta considera demagogia, eu chamo de coerência”. Foi assim que o senador Waldemir Moka (PMDB), respondeu as críticas do deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM), que acredita que o senador foi demagogo ao abri mão do 14º e 15º salários.

A resposta de Moka foi dada através da assessoria de imprensa, logo após matéria publicada no Campo Grande News em que Mandetta também critica o deputado federal Fábio Trad (PMDB), que é seu primo, além de achar que o debate sobre as altas remunerações devem não fica restritas ao legislativo, mas também ao executivo e judiciário.

Moka explica que quando recusou o 14º salário em dezembro, também avisou à Diretoria Geral do Senado que abriria mão do 15º, que é recebido no início de fevereiro, tanto por senadores, como por deputados.

“Fui relator na Mesa do Senado do projeto de decreto legislativo. No meu relatório, pedi a extinção do benefício. Não seria correto que eu aceitasse recebê-lo”, conta Moka, por meio da assessoria.

Além disso, Moka lembrou que foi um dos poucos senadores que pagaram do próprio bolso o Imposto de Renda incidente sobre a ajuda de custo que a Receita Federal cobrava do Senado.

O valor dos 14º e 15º salários abdicados por Trad e Moka chega a R$ 53 mil. Para Mandetta, há hipocrisia na abordagem ao tema, e que a imprensa foca muito no legislativo e deixa de lado os outros poderes, em todos os níveis.

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