Após missão à Ásia, Gerson Claro diz que MS ainda não "aparecia no mapa"
Presidente da Alems acompanhou o governador Eduardo Riedel em viagem oficial
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado Gerson Claro (PP), participou nesta terça-feira (20) da primeira sessão após retornar da missão oficial à Ásia, realizada ao lado do governador Eduardo Riedel (PSDB). Segundo o parlamentar, a agenda internacional mostrou que MS "não aparecia no mapa", em relação ao comércio.
RESUMO
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O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Gerson Claro (PP), retornou de missão oficial à Ásia e revelou que o estado "não aparecia no mapa" em relação ao comércio internacional. A viagem, realizada ao lado do governador Eduardo Riedel (PSDB), teve como objetivo apresentar projetos estratégicos e atrair investimentos. Durante a missão, a comitiva visitou diversas cidades e apresentou oportunidades em áreas como energia limpa, infraestrutura e logística. Segundo Claro, os resultados já começam a se desenhar, e o estado se posiciona como região estratégica para novos negócios e parcerias nos próximos meses.
Para ele, a viagem foi fundamental para estreitar relações com potenciais investidores e abrir portas para novos negócios no Estado. “Foi muito importante para mostrar as potencialidades de Mato Grosso do Sul”, afirmou.
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Ele explicou que o grupo visitou diferentes cidades e apresentou projetos estratégicos em áreas como energia limpa, infraestrutura e logística. “Foi uma viagem de muito trabalho, com reuniões longas, intensas, mas com resultados que já começam a se desenhar. O governador mostrou a seriedade e a organização do Estado, que hoje oferece segurança jurídica e condições de atrair investimentos. A Índia, por exemplo, cresce 6% ao ano, então temos muito para vender para esse mercado”, completou.
Ele citou que itens produzidos em Mato Grosso do Sul, como os da Seara de Sidrolândia, já estão presentes nesses mercados.
O deputado reclamou do que chama de autossabotagem, que na avaliação dele é propagar a questão das queimadas e não evidenciar as políticas criadas no Estado para evitar o problema. Ele lembrou que questões ambientais atrapalham compra de produtos sul-mato-grossenses e disse que as "notícias ruins" são mais divulgadas que as boas. "Este ano vocês ouviram alguma notícia sobre queimadas em Mato Grosso do Sul? Não, porque não teve. Mas isso ninguém fala lá fora. Não queimou porque os governos se aliaram", protestou.
Segundo Gerson Claro, a Lei do Pantanal não é conhecida lá fora, assim como as ações de carbono neutro. "Temos de falar das boas práticas, que nós temos aqui. A gente tem que, quando tiver coisa boa, sair falando do nosso Estado e do nosso Brasil. Acho que essa é a lição que fica."
As agendas na Índia, Japão e Singapura foram voltadas à atração de investimentos e abertura de mercados.
A viagem resultou na sinalização de interesse de um fundo internacional, que administra mais de US$ 320 bilhões, em investir em projetos de Mato Grosso do Sul. Entre os avanços, destacam-se negociações para ampliar exportações de carne bovina ao Japão, oferta da tilápia sul-mato-grossense ao Sudeste Asiático, apresentação do Fundo Pantanal e da Rota Bioceânica a investidores, além da busca por parcerias nas áreas de energia limpa, gás natural, fertilizantes e logística.