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Política

Após polêmica, irmã de ex-aliada é exonerada do gabinete de João Rocha

Aline dos Santos e Kleber Clajus | 14/02/2014 16:42
João Rocha se envolveu em polêmica com o prefeito nesta semana (Foto: Divulgação)
João Rocha se envolveu em polêmica com o prefeito nesta semana (Foto: Divulgação)

A semana de polêmica envolvendo o vereador João Rocha (PSDB) e a diretora-presidente da Funesp (Fundação Municipal de Esporte), Leila Machado, termina com a exoneração da irmã da segunda do posto de assistente parlamentar na Câmara Municipal de Campo Grande.

A exoneração, a pedido, de Elaine Cardoso Machado de Oliveira, que era lotada no gabinete de Rocha, foi publicada nesta sexta-feira. Segundo Elaine, a saída não tem relação com o mal-estar entre os ex-aliados. “O João sabe. Não tem mistura não. Não tem nada a ver”, diz.

Ela conta que deixa a Câmara para assumir uma oportunidade de trabalho em sua área de formação, a fisioterapia. “Era um sonho meu. Não tenho como continuar na Câmara”, afirma.

Na terça-feira, João Rocha denunciou perseguição por parte da administração de Alcides Bernal (PP), de quem já foi aliado. Segundo ele, a sua esposa, que se trata de um câncer, recebeu uma “intimação” da Semed (Secretaria Municipal de Educação) para abandonar um projeto de ginástica artística e retornar, de forma imediata, para as salas de aulas. A professora Rosemary da Costa Rocha coordena o projeto há mais de 30 anos.

No dia seguinte, Leila Machado isentou o prefeito de qualquer responsabilidade e disse que a convocação foi mal interpretada. “Ela está de licença médica e foi pedida sua substituição, sendo obrigada a retornar a secretaria de origem, uma vez que é cedida para a Funesp. É um procedimento padrão e não tem nenhum tipo de cunho político. O caso foi mal interpretado. Bernal e o secretário [de Educação], José Chadid, não sabiam de nada”, declarou Leila.

Porém, a justificativa não aplacou a revolta de João Rocha. “Leila está cumprindo missão. Se agarrou no cargo deixando ele ser mais forte que qualquer outra coisa. Para a gente ela diz que a decisão é do prefeito. Essa é a forma que estão agradecendo um ano de apoio”, rebateu.

Rocha e Leila eram colegas de partido e o parlamentar a apoiou durante o processo de expulsão do PSDB. A sigla reprovou a participação da filiada na administração da Prefeitura, por ser à revelia da cúpula do partido.

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