ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 24º

Política

Arma não entra na Assembleia, nem na cintura de deputado, diz corregedor

Revólveres e pistolas têm de ficar na recepção da Assembleia Legislativa fechadas em compartimento com chave e senha

Anahi Zurutuza e Leonardo Rocha | 15/05/2019 10:46
Detectores de metais na porta da Assembleia Legislativa (Foto: Leonardo Rocha)
Detectores de metais na porta da Assembleia Legislativa (Foto: Leonardo Rocha)

A regra da Casa vale para todo mundo, sejam visitantes, funcionários ou deputados. Armas de fogo têm de ficar na recepção da Assembleia Legislativa fechadas em compartimento com chave e senha. Apenas a segurança pode estar armada.

As informações são do corregedor do Legislativo estadual, deputado Renato Câmara (MDB). “Ou ele deixa a arma no carro ou deixa na recepção. Os nossos seguranças estão aptos a abordar as pessoas que chegam aqui armadas e pedir para deixar a arma. Eles ficam de olho nos coldres e temos detectores de metais”, explica o parlamentar.

Câmara deixa claro que a regra vale para qualquer um, independentemente da profissão. Nem policiais podem ter acesso aos gabinetes e à sessão armados, segundo o corregedor.

Pelo regimento interno, somente a polícia legislativa e seguranças do governador podem portar armas dentro do prédio. O chefe do Executivo pode escolher até três agentes para acompanhá-lo armados.

A curiosidade surgiu porque que três deputados estaduais manifestaram interesse em portar armas depois que decreto do presidente Jair Bolsonaro (PSL) liberou o porto para políticos.

Deputado estadual Renato Câmara em entrevista (Foto: Leonardo Rocha)
Deputado estadual Renato Câmara em entrevista (Foto: Leonardo Rocha)

Porte de arma – O Decreto 9.785, de 7 de maio de 2019, foi publicado no Diário da União no dia 8 deste mês. O dispositivo flexibilizou o porte para profissionais de algumas áreas, incluindo os mandatários.

Na Assembleia, o presidente da Casa, deputado Paulo Corrêa (PSDB) e João Henrique Catan (PR), se disseram favoráveis ao decreto de Bolsonaro e também farão a solicitação de porte.

Herculano Borges (SDD) diz que ainda está avaliando, mas a tendência é concretizar o pedido. “Acho que vou pedir. Vejo o decreto com bons olhos porque assim, antes de pensar em assaltar, bandidos vão saber que a sociedade tem como se defender”.

Nos siga no Google Notícias