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Política

Ausente em visita de Comissão, Moka diz que questão já está encaminhada

Aline dos Santos | 10/12/2012 12:18
egundo Moka, não teria sentido participar de outra comissão.
egundo Moka, não teria sentido participar de outra comissão.

O senador Waldemir Moka (PMDB) justificou que não participa da comissão do Congresso Nacional, que veio a Mato Grosso do Sul nesta segunda-feira para ouvir índios e fazendeiros, porque a solução da questão fundiária passa por sugestões já definidas.

O parlamentar afirma que em reunião realizada na Assembleia Legislativa, foram determinados dois encaminhamentos. “Depois de quatro horas de discurso, tiramos o encaminhamento de assegurar recurso no orçamento da União, para valer em 3013, e que se alguma propriedade for considerada terra indígena, que seja indenizado o valor da terra nua e de benfeitorias”, salienta.

Segundo Moka, não teria sentido participar de outra comissão, que pode estabelecer outra linha de raciocínio. “Já identificamos o problema e encaminhamos a solução”, afirma.
A proposta inicial é que seja laocado R$ 100 milhões na peça orçamentária para indenizações. No entanto, a emenda de comissão ainda passará por análise e o montante pode ser reduzido ou ampliado.

Hoje, a comitiva com cinco deputados federais e dois senadores visita Iguatemi e participa de audiência pública em Dourados. A situação dos índios em Iguatemi ganhou repercussão mundial em outubro deste ano, com a divulgação de uma carta em que os indígenas prometiam resistir até a morte contra um despejo determinado pela Justiça Federal de Naviraí. A decisão foi revertida.

A comissão é formada pelos senadores Randolfo Rodrigues (Psol/AP) e João Capiberibe (PSB/AP), além dos deputados federais Penna (PV/SP), Gerado Resende (PMDB), Sarney Filho (PV/MA) e Janete Capiberibe (PSB/AP).
Após a viagem, a comissão se reunirá com representantes do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, em Brasília, para expor os resultados.

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