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Política

Autoridades chegam de balsa ao lado paraguaio de ponte da Rota Bioceânica

Presidente Santiago Peña, ministra Simone e Riedel visitam obras com convidados dos dois países

Por Maristela Brunetto | 02/10/2025 09:39

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O presidente do Paraguai, Santiago Peña, e autoridades brasileiras visitaram o lado paraguaio da ponte da Rota Bioceânica, que ligará Brasil e Paraguai. Com 1.294 metros de extensão e 80% da obra concluída, a estrutura deve ser finalizada em 2026. O projeto, financiado pela Itaipu Binacional, promete facilitar o escoamento de produtos. A visita inclui paradas em Dourados e Campo Grande, onde Peña conhecerá uma unidade da JBS e se reunirá com empresários. A ponte contará com duas pistas, passagens para pedestres e ciclistas, e altura de 22 metros, garantindo a navegação no Rio Paraguai, que será transformado em hidrovia.



O presidente do Paraguai, Santiago Peña, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, o governador Eduardo Riedel e uma série de políticos e convidados já estão no lado paraguaio da ponte que fará a ligação entre o Brasil e o país vizinho na Rota Bioceânica. A estrutura terá 1.294 metros de extensão, com previsão e conclusão em 2026, com 80% já alcançados.

Muitos paraguaios receberam a comitiva, cumprimentando as autoridades pelo empreendimento, que é financiado pela Itaipu Binacional, declarando a expectativa que a próxima travessia não seja mais de barco, mas caminhando sobre a ponte concluída.

Governadores do país vizinho também acompanham a visita. No lado sul-mato-grossense, a interligação exigirá um contorno de 13 quilômetros na região de Porto Murtinho, já contratado pela União e sendo executado, enquanto no lado paraguaio está em curso a pavimentação de parte que falta da rota, que passará ainda pela Argentina e Chile, onde estão portos que permitirão o escoamento de produtos brasileiros, além de receber bens importados.

O caminho até o Oceanon Pacífico é uma aposta para favorecer a interligação entre os países sul-americanos, para além das vantagens comerciais. No caso do transporte, o Brasil tem apontado que o uso de portos chilenos irá reduzir o envio de produtos em até 17 dias e baratear fretes. No Estado, um segmento que deve se beneficiar com a rota é o de carnes. Não são todos os produtos que podem seguir rumo ao Chile, uma vez que há travessia de trecho montanhoso e sinuoso de estradas na região andina.

A visita de Peña inclui passagem por Dourados, onde deve conhecer uma unidade frigorífica da JBS, uma recepção esta noite em Campo Grande, um café da manhã com empresários nesta sexta na Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul) e visita à fábrica de celulose da Suzano, em Ribas do Rio Pardo.

O projeto da ponte prevê duas pistas de 12,5 metros de largura, passagens laterais para pedestres e ciclistas e altura de 22 metros em relação ao leito do rio, para manter a navegação, essencial na região, especialmente agora que o Governo federal fará a concessão da gestão do Rio Paraguai para transformação em hidrovia.

Autoridades chegam de balsa ao lado paraguaio de ponte da Rota Bioceânica
Peña e Riedel já no lado paraguaio em visita às estruturas que integrarão a Rota Bioceânica (Imagens: Reprodução TVParaguay)