Com 80% de avanço, ponte Bioceânica recebe hoje visita do presidente paraguaio
Agenda inclui visitas a empresas de Dourados e Ribas do Rio Pardo, além de recepção em Campo Grande
O presidente do Paraguai, Santiago Peña, cumpre nesta quinta-feira (2) agenda em Mato Grosso do Sul marcada pela vistoria das obras da ponte Bioceânica, em Porto Murtinho, e compromissos em Dourados e Campo Grande.
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O presidente do Paraguai, Santiago Peña, realiza visita oficial a Mato Grosso do Sul para vistoriar as obras da ponte Bioceânica em Porto Murtinho e cumprir agenda em Dourados e Campo Grande. A programação inclui visitas a instalações industriais e encontros com autoridades locais. A ponte Bioceânica, com 1.294 metros de extensão e 80% das obras concluídas, é considerada o principal projeto de integração entre Brasil e Paraguai. A estrutura, prevista para 2026, será fundamental na Rota Bioceânica, reduzindo em até 17 dias o tempo de transporte de cargas entre o Brasil e portos do Pacífico.
A programação começa às 8h, com chegada a Porto Murtinho. De lá, Peña segue de carro até o canteiro de obras da ponte sobre o rio Paraguai, onde deve permanecer por cerca de duas horas. Em seguida, retorna ao aeroporto da cidade e embarca para Dourados, onde almoça e, às 13h30, visita a unidade da JBS.
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Depois, o presidente segue para Campo Grande, com recepção marcada às 19h20, no Espaço Yotedy, no Parque das Nações Indígenas.
Para sexta-feira (3), a reportagem apurou que Peña e Riedel vão participar de café da manhã na Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul). Depois, está prevista a ida a Ribas do Rio Pardo, para conhecer a fábrica da Suzano, ainda sem confirmação oficial de horário.
A Ponte Bioceânica é considerada a obra mais importante de integração entre os dois países. Com 1.294 metros de extensão, a estrutura deve ser concluída em 2026 e já ultrapassa 80% de avanço. O projeto inclui duas pistas de 12,5 metros de largura, passagens laterais para pedestres e ciclistas e altura de 22 metros em relação ao leito do rio, permitindo a navegação.
A obra usa a técnica de balanceamento sucessivo de aduelas, que consiste em encaixar segmentos de concreto pré-moldado até fechar o vão entre pilares. Além da ponte, estão em execução os acessos viários, cerca de 13 quilômetros no lado brasileiro, e obras de infraestrutura aduaneira.
Quando concluída, a ponte será peça-chave da Rota Bioceânica, corredor que ligará o Brasil ao Chile, passando pelo Paraguai e pela Argentina, reduzindo em até 17 dias o tempo de transporte de cargas brasileiras até portos do Pacífico.
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