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Política

Beto Pereira garante que não haverá “interferência” em sua relatoria

Leonardo Rocha | 08/04/2015 13:37
Beto Pereira ressaltou que irá fazer relatório próprio, baseado nos fatos e depoimentos da CPI (Foto: Roberto Higa/ALMS)
Beto Pereira ressaltou que irá fazer relatório próprio, baseado nos fatos e depoimentos da CPI (Foto: Roberto Higa/ALMS)

O deputado Beto Pereira (PDT), que escolhido como relator da CPI da Enersul, garantiu hoje (08), que não haverá “interferências” externas em seu trabalho e na elaboração do relatório final da investigação, que segundo ele, terá conteúdo próprio, de acordo com o que for apurado pela comissão parlamentar e não baseado em outras auditorias.

“Todas as auditorias e documentação sobre estes desvios da Enersul, serão usados como conteúdos subsidiários e não como base do nosso relatório, já que este precisa ser fixar nas informações levantadas e colhidas na CPI, através de documentos e depoimentos”, ponderou ele.

Questionado sobre o fato de seu chefe de gabinete, Valter Bortoleto, ter trabalhado por 30 anos na Enersul, o parlamentar afirmou que não existe qualquer problema ou impasse neste fato. “Não tem nada que interfira no meu trabalho, pelo contrário, ele inclusive move ação contra a empresa, além disto vou estar advogando pela população, como parlamentar, não muda nada”, disse ele.

O parlamentar explicou que Bortoleto trabalhava na relação da Enersul com o poder público, tanto que este foi um dos motivos para contratá-lo como chefe de gabinete. “Além de conhecê-lo muito bem, ele tem esta experiência de contato com prefeitos do interior, que como deputado é essencial para o meu trabalho”, justificou.

O pedetista ressaltou que foi escolhido como relator, pelo presidente Paulo Corrêa (PR), justamente por ter este perfil de buscar a investigação e fazer a apuração necessária. “Já era uma situação que estávamos costurando e pedindo apoio e acabou se concretizando”.

Crítica – O deputado Marquinhos Trad (PMDB), que propôs a CPI, mas acabou ficando apenas como integrante, sem estar nos cargos principais, ressaltou que Beto Pereira não poderia relatar a investigação e sequer participar, já que o seu chefe de gabinete trabalhava na Enersul. “Não deveria participar, ele se colocou em situação de suspeita, do ponto de vista jurídico”.

Sobre a decisão dos cargos da CPI, Marquinhos apenas salientou que era uma situação “definida” há duas semanas, depois de reunião que ocorreu da base aliada do Governo, em que foi levantada a opção de Corrêa como presidente e Beto Pereira na relatoria.

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