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Política

Câmara reabre com presidente ainda de férias no exterior

Redação | 04/08/2010 09:52

O presidente da Câmara de Vereadores de Campo Grande, Paulo Siufi (PMDB), continua de férias em Jerusalém, na região conhecida como "Terra Santa", mesmo depois do reinício dos trabalhos parlamentares, ocorrido ontem.

Ele viajou acompanhado do vereador Jamal Salém (PR), mais um a faltar ao trabalho nos últimos dois dias. A previsão é que os dois só retornem ao serviço na terça-feira da próxima semana, confirmou a assessoria de imprensa.

Enquanto isso, as sessões seguem em ritmo lento na Casa, principalmente devido ao período eleitoral.

Hoje de manhã, os trabalhos, que deveriam ser abertos às 9h, só começaram 45 minutos depois. Seguindo exemplo do presidente, a maioria faltou e apenas cinco vereadores apareceram em plenário: João Rocha (PSDB), Mário César (PPS), Vanderlei Cabeludo (PMDB), Alcides Bernal (PP) e Herculano Borges (PSC).

A ata da sessão anterior só pode ser aprovada às 10h02, quando oito parlamentares já estavam na sessão. Neste horário, chegaram ao plenário os vereadores Airton Saraiva (DEM), Marcelo Bluma (PV) e o líder do prefeito na Casa, Flávio César (PTdoB).

Um pouco antes, por volta das 9:50, o vereador Carlão (PSB) registrou presença. O presidente em exercício da Casa, Cabo Almi (PT), chegou em seguida.

O tom entre os vereadores é corporativista. Até quem critica os faltosos, evita atacar o presidente.

Almi disse que encara a ausência do presidente, por tempo estendido, "com naturalidade" e considera normal seu colega faltar ao trabalho.

"Uns dias a mais outros a menos não vai alterar nada, porque a maioria das matérias precisa de quorum simples, ou seja, 14 para serem aprovadas. Ele é médico e não é fácil presidir uma Casa como esta. A atividade política é realmente muito desgastante", alega o petista para justificar as férias prolongada do colega.

O vereador do PT, que é candidato a deputado estadual, acha pouco o período de férias que o legislativo tem. Ele lembrou que anteriormente, as férias do meio do ano eram de 30 dias, com o dobro de tempo de folga no fim do ano. "Cortamos isso pela metade, então é perfeitamente justificável", disse. Um trabalhador só tem 30 dias por ano.

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