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Política

Campanhas eleitorais para governador de MS já custaram R$ 4,4 milhões

A maior parte dos candidatos usou boa parte dos recursos com a elaboração dos programas de rádio e TV

Anahi Zurutuza | 17/09/2018 11:50
Arte: Ricardo Oliveira
Arte: Ricardo Oliveira

As campanhas eleitorais para o Governo do Estado já custaram R$ 4.450.765,06, conforme as informações prestadas pelos candidatos à Justiça Eleitoral. O valor corresponde à soma das despesas contratadas por cinco dos seis concorrentes à vaga no Executivo estadual.

Dos R$ 4,4 milhões que as campanhas devem gastar, R$ 2.321.856,96 já foram pagos. A maior parte dos candidatos usou boa parte dos recursos com a elaboração dos programas de rádio e TV.

Reinaldo Azambuja (PSDB) foi quem mais também quem mais gastou com a campanha, mas não é o candidato que mais arrecadou. Até, agora, consta na declaração, que a equipe tem R$ 1.131.500,00 para gastar com a divulgação da candidatura e plano de governo, mas já foram contratadas despesas que somam R$ 2.307.304,85.

O PSDB é responsável pela maior parte das doações, 88,38%, para reeleger o governador. O maior gasto do candidato tucano é com os programas eleitorais, R$ 650 mil ou 28,17% do total de despesas.

Odilon de Oliveira é o segundo candidato que mais gastou – R$ 1.664.031,70 em débitos contratados e R$ 915.618,50 em despesas pagas. Só pelos programas e propagandas eleitorais, a campanha pedetista pagou R$ 410 mil por enquanto.

Assim como a campanha do PSDB, o PDT também já tem mais compromissos do que arrecadou. Dos R$ 1.551.328,00 disponíveis paras gastos, 96,64% são do fundo partidário, conforme declarado.

Junior Mochi tem o maior montante arrecadado – R$ 3.760.000,00. A campanha emedebista contratou até agora, R$ 1.013.354,00 em despesas e já pagou R$ 993.354,00 por serviços prestados. Conforme a declaração, 100% dos recursos são do fundo partidário e metade (49,34%) dos gastos foi com a propaganda para a rádio e TV – R$ 500 mil pelo menos.

O PT arrecadou R$ 392.065 – 97,56% em recursos do fundo do partido – e contratou R$ 394.748,51 com fornecedores de material e outros serviços. A campanha de Humberto Amaducci tem R$ 70.198,51 em despesas pagas.

Marcelo Bluma, do PV, tem R$ 292.193,39 no cofre e já gastou R$ 84.680,00. O curioso na campanha do candidato é que a maior parte das despesas foi com impulsionamento da campanha nas redes sociais - R$ 50 mil ou 59,05%.

Candidato do Psol, João Alfredo ainda não declarou valores arrecadados e gastos.

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