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Política

Chapa à Câmara Federal vira dilema para DEM fechar alianças em MS

Direção, que já indicou Senado e Assembleia como prioridades, quer espaço para garantir reeleição de seus dois representantes na Câmara; partido já descarta candidatura própria e aliança com o PDT

Humberto Marques | 16/07/2018 14:58
Murilo relata dificuldade para garantir espaço competitivo para candidatos à reeleição do DEM à Câmara. (Foto: Marina Pacheco/Arquivo)
Murilo relata dificuldade para garantir espaço competitivo para candidatos à reeleição do DEM à Câmara. (Foto: Marina Pacheco/Arquivo)

Citando como prioridade a reeleição dos dois deputados federais do partido –Mandetta e Tereza Cristina–, e já descartando uma candidatura própria ao governo do Estado, o presidente regional do DEM, Murilo Zauith, espera definir nesta terça-feira (17) a que projeto majoritário deve aderir nas eleições de outubro: o do PSDB, encabeçado pelo governador e candidato à reeleição Reinaldo Azambuja, ou do MDB, do ex-chefe do Executivo estadual André Puccinelli.

A falta de espaço para os dois candidatos a deputado federal tem sido, segundo Zauith, o principal impasse para o fechamento das alianças. O problema para o partido –que já cobrou espaço em chapa majoritária (governo e Senado)– está na composição de coligações na disputa proporcional (Câmara dos Deputados ou Assembleia Legislativa), na qual os votos para candidatos democratas seriam somados aos dos outros aliados –os mais votados ficariam com o número de vagas conquistadas pela chapa.

“O impasse segue em relação às alianças: na chapa do André conseguiríamos eleger um deputado federal. A dificuldade lá é essa”, explicou Zaiuth, em entrevista por telefone. “Na chapa do PSDB já há cinco pré-candidatos (a deputado federal). Se nos aliarmos, serão sete, e não se elegeria esse total”, prosseguiu.

O dirigente do DEM também descarta a aproximação com o PDT, que deve confirmar a candidatura do juiz federal aposentado Odilon de Oliveira em convenção no dia 21. “Eles já marcaram a data, e nossos federais não se identificam com esse projeto”, pontuou.

Murilo Zauith antecipou que o partido já descartou a candidatura ao governo estadual. “Não temos estrutura para pleitear esse projeto”, destacou. Ele espera que até esta terça o impasse sobre a coligação seja contornado internamente “para que possamos seguir a vida”.

Espaço – PSDB e MDB admitem conversas com os democratas para a composição das alianças, inclusive com a reserva de vagas na chapa majoritária (com as vagas de vice e suplentes abertas a este e outros potenciais parceiros na eleição).

Ambos os partidos marcaram suas convenções para a manhã de 4 de agosto, véspera do prazo final da Justiça Eleitoral: os tucanos farão a convenção na sede do partido, na avenida Ministro João Arinos, e os emedebistas na Associação Nipo-Brasileira, a poucas centenas de metros do diretório do PSDB.

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