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Política

Chateado, Siufi recorda saída de senador e fala em abandonar a política

Wendell Reis | 16/02/2012 14:41

Vereador não está gostando das declarações de apoio de colegas a candidatura de Giroto

Mesmo descontente, Siufi garantiu que acredita em Trad e Puccinelli (Foto: João Garrigó)
Mesmo descontente, Siufi garantiu que acredita em Trad e Puccinelli (Foto: João Garrigó)

O presidente da Câmara Municipal e pré-candidato a Prefeitura de Campo Grande, vereador Paulo Siufi (PMDB), não está gostando nem um pouco das declarações de apoio de alguns colegas a candidatura do deputado federal Edson Giroto (PMDB), que disputa com ele e Luiz Henrique Mandetta (DEM), a preferência do grupo do governador André Puccinelli e do prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) na corrida pela prefeitura da Capital.

“Parece que não aprendemos ainda a viver em harmonia. Recentemente, para indicar o candidato ao Senado, houve uma cisão. Walter Pereira não foi o escolhido e está no PT hoje. É um absurdo. Eu jamais mudo de canoa ou de barco. Sou um homem de opinião. Sou um homem de coragem. Agora, é preciso que as pessoas tenham consciência do que estão fazendo, para não atrapalharem tudo aquilo que o André e o Nelsinho construíram nestes 16 anos”.

Siufi se mostrou irritado com as declarações de apoio e falou até em deixar a política caso perceba que há um desrespeito as regras que estabeleceram critérios de pesquisa para a escolha do representante do grupo.

“É preocupante. Nas reuniões que foram feitas foi sempre deixado as claras que não haveria interferência, carta marcada, jogo sujo, e eu confio nisso. Confio no André Puccinelli, no Nelsinho Trad. Nunca deixei de confiar. O dia que acreditar que isso não é verdadeiro, eu saio fora do processo e até largo a política”.

Giroto já recebeu apoio do deputado licenciado, Carlos Marun, do presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos, e mais recentemente, do deputado estadual Márcio Fernandes, que é do grupo do governador André Puccinelli. Questionado sobre isso, Siufi avaliou como prejudicial e demonstrou preocupação.

“Os meus militantes, que gostam de mim, estão ficando chateados, revoltados. Estão querendo pular para outro barco. Eu não vou pular para barco nenhum. Eu tenho barco hoje que é o meu PMDB. Fiquei sabendo que dentro do PMDB estão fazendo estas reuniões e dizendo que o candidato já está escolhido, que o governador indicou. Eu não quero mais este tipo de conversa. Acho que isso desgasta muito. Não a minha pessoa, mas o partido que eu faço parte. Se o partido não me quer, fale as claras comigo. Esta eleição vai ser uma eleição difícil e se não tomarmos o cuidado devido, podemos, inclusive, deixar que os adversários se fortaleçam”.

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