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Política

Chuva pode atrasar apuração das eleições em MS

Redação | 02/10/2010 07:57

Com histórico de rapidez nas apurações, o TRE/MS (Tribunal Regional Eleitoral) poderá ter como grande desafio no domingo às intempéries climáticas. As últimas previsões indicam a possibilidade de chuva forte no dia da eleição.

"Estamos com várias dificuldades por causa das modificações climáticas. Isso pode causar transtornos, como cair alguma torre, e nos dá uma certa preocupação", afirmou o presidente do tribunal, Desembargador Luiz Carlos Santini.

Somente em Três Lagoas (338 quilômetros de Campo Grande), as chuvas fortes já provocaram a alteração do local de 31 seções eleitorais.

O presidente do TRE estima que a apuração dos votos no estado poderá ser concluída entre 20h e 20h40.

Desde 1989, na eleição do presidente Fernando Collor, Mato Grosso do Sul tem se destacado como um dos estados com a apuração mais célere dos votos. Naquela ocasião, o TRE/MS só não foi mais rápido que o tribunal de Santa Catarina.

"Em 1990, na eleição de Pedro Pedrossian, também ficamos em segundo, perdendo para Santa Catarina. Perdíamos para Santa Catarina, mas temos muitas regiões de difícil acesso", lembra Santini.

Mato Grosso do Sul tem 479 seções e 126.845 eleitores em locais de difícil acesso, como a Aldeia Alves de Barros, da etnia Kadiwéu, a cerca de 200 quilômetros de Bodoquena.

Em 169 dessas seções em locais de difícil acesso, os dados dos votos serão transmitidos via satélite, mas em outras 310 seções, com 84.959 eleitores, a transmissão não é possível diretamente do local de votação e o disquete com os dados tem que ser transportado até um cartório eleitoral ou local de votação.

Outro clima - Para Santini, as eleições deste ano acontecem dentro da normalidade. Na entrevista concedida ao Campo Grande News, ele disse que a diminuiu a quantidade de representações contra candidatos e partidos que relação a eleições anteriores.

No entanto, a compra de votos ainda existe. Para o presidente do TRE/MS, a prática só será exterminada quando o eleitor tiver consciência de que ele está prejudicando o próprio futuro.

"Isso vai acabar quando o eleitor tiver consciência de que quando ele vende o voto está se prejudicando porque vai ajudar a eleger um candidato que não vai estar a serviço da população", afirmou.

Números - Mato Grosso do Sul tem 1.702.511 eleitores. A eleição no estado contará com 6.227 urnas, sendo 1.078 reservas e 442 adaptadas para deficientes visuais (com recurso de fone de ouvido e áudio). Irão trabalhar 20.596 mesários.

O gasto previsto pelo TRE com a eleição é de R$ 4,724 milhões. Nesse valor estão incluídas despesas com água, energia, alimentação, combustível, compra de material de consumo e de equipamentos permanentes, entre outros. O custo médio por eleitor no Estado é de R$ 2,78.

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