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Política

Com cassações, possível recontagem de votos poderá mudar bancadas na Câmara

Graziela Rezende e Jéssica Benitez | 01/08/2013 12:00
Presidente da Câmara, que também corre o risco de ser cassado, destaca que pode existir uma reformulação na Casa (Foto: Arquivo)
Presidente da Câmara, que também corre o risco de ser cassado, destaca que pode existir uma reformulação na Casa (Foto: Arquivo)

Com a cassação de quatro vereadores municipais, incluindo o presidente da casa, Mário César (PMDB), uma possível recontagem de votos poderá mudar a composição da Câmara Municipal. “Se os vereadores não continuarem atuando por meio de uma liminar, vamos pedir ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) para mandar o nome dos suplentes e, a partir daí, ocorrerá uma recontagem de votos”, diz o presidente.

Dessa maneira, passariam a ser nulos os votos vinculados a Delei Pinheiro (PSD), Paulo Pedra (PDT) e Thaís Helena (PT). “A casa ainda não foi notificada sobre nenhuma cassação, somente do Paulo Pedra, porém ele tem um período para entrar com recurso”, diz Mário César. Mesmo assim, os vereadores não compareceram a sessão na manhã desta quinta-feira (1).
Integrantes da mesa diretora, Delei como 1° secretário e Pedra como 3° secretário, se realmente forem cassados, uma nova eleição também será feita para compor a vaga dos vereadores.

Já em caso de abertura de comissão com o objetivo de cassar prefeito Alcides Bernal (PP), em função das denuncias apresentadas a Câmara, Mário César afirmou que são necessários 15 votos favoráveis dos 29 membros. "Ainda ocorrerá um sorteio de três nomes para compor a comissão, com um prazo de 90 dias para ouvir o prefeito, envolvidos e realizar um relatório a favor ou contra a cassação”, explica Mário César.

Caso o relatório for favorável, ocorrerá uma nova votação para realmente cassar ou não o prefeito. “Não é algo simples, exige coerência e precisa de 20 votos para realmente cassar o prefeito. Então queremos optar pela governabilidade, ser coerente para o bem de todos”.

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