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Política

Com Marina, PV assedia petistas e sonha com 3 deputados

Redação | 13/08/2009 15:21

A filiação da senadora Marina Silva (PT) ao PV muda o cenário político nacional e regional. Além de obrigar a sigla a lançar candidato próprio ao Governo do Estado, o reforço faz a sigla sonhar com a eleição de três deputados estaduais. Atualmente, não tem nenhum.

A perspectiva de ter uma candidata em condições de chegar ao segundo turno em 2010 faz o partido adotar uma postura mais agressiva em Mato Grosso do Sul. "A filiação (que deverá ser definida até quarta-feira) altera o cenário no Estado", admitiu o presidente regional do PV, vereador Marcelo Bluma.

Assédio - Ele disse que o partido poderá se aliar ao PCdoB para lançar candidato a governador. Dois petistas estão na lista dos dois partidos para compor a chapa majoritária.

O primeiro a ser assediado foi o ex-deputado estadual Semy Ferraz, que comanda a estatal de saneamento do Acre. Ele poderá se filiar ao PCdoB para disputar o Governo com o apoio do PV e da pré-candidata a presidente, Marina Silva.

O outro petista é o ex-vereador pela Capital, Marcos Alex, conhecido como Alex do PT. Segundo Bluma, ele poderá ser convidado para integrar o verde para ser candidato ao Senado em 2010.

Deputados - Antes do convite a Marina Silva, o PV planejava eleger dois deputados estaduais. Com a mudança no cenário, Bluma tem esperanças de eleger até três parlamentares para integrar a Assembléia Legislativa a partir de 2011.

Antes, o PV esperava fechar aliança com outros nanicos, como o PMN e PCdoB, que até lançaram um movimento para discutir o futuro de Mato Grosso do Sul.

Pesquisa - Nesta quinta-feira, o jornal O Estado de São Paulo divulgou pesquisa realizada pelo Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas), em que a senadora Marina Silva ganha em dois, empata em um e perde em outro cenário para a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef (PT).

A primeira dessas tabelas mostra José Serra (PSDB) com 28% das preferências e Ciro Gomes (PSB) com 16%, seguidos de Dilma (14%), Heloísa Helena (PSOL) com 13% e Marina em quinto, com 10%. Na segunda, sem Heloísa, Marina sobe e empata com Dilma em 14% (Serra lidera com 30% e Ciro fica com 22%).

A virada da ex-ministra do Meio Ambiente aparece quando Ciro também é tirado da disputa. Nesta hipótese, Serra sobe para 37% e Marina vence Dilma por 24% a 16%. E na última hipótese, em que Aécio entra no lugar de Serra e Ciro continua de fora, Marina aparece em primeiro lugar com 27% das intenções de voto, contra 25% do governador mineiro e 19% de Dilma.

A pesquisa, coordenada por Antonio Lavareda, foi feita por telefone entre 22 e 23 de julho - há 20 dias, portanto - e ouviu 2 mil eleitores de todo o País. A "margem de erro máxima para os totais", como define o pesquisador, é de 2,2%.

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