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Política

Comissão inicia reuniões sobre detalhes dos processos contra Cesp

Leonardo Rocha | 19/04/2015 10:47
Deputados começam reuniões para saber detalhes dos processo contra Cesp (Foto: Divulgação - Assessoria)
Deputados começam reuniões para saber detalhes dos processo contra Cesp (Foto: Divulgação - Assessoria)

A Comissão Especial que vai acompanhar o acordo de indenização da Cesp (Companhia Energética do Estado de São Paulo) com os municípios de Mato Grosso do Sul, em função dos danos ambientais causados por usinas da Companhia no Estado, começou uma série de reuniões, para levantar todos os detalhes sobre os processos. A primeira visita foi no MPE (Ministério Público Estadual).

Os deputados Amarildo Cruz (PT), Ângelo Guerreiro (PSDB), Lídio Lopes (PEN) e Márcio Fernandes (PT do B) estiveram junto com o Procurador-Geral de Justiça, Humberto Brites, para saber sobre o andamento nos processos instaurados pelo MPE. “Queremos ouvir os prefeitos, vereadores e a população dessas localidades para saber qual a real necessidade de cada município”, destacou o presidente da comissão, Amarildo Cruz.

O petista ponderou que o Ministério Público é autor de diversas ações contra a Cesp, principalmente em relação a usina hidrelétrica de Porto Primavera. “Queremos o MPE acompanhando os trabalhos juntamente com a comissão especial, para que o pagamento das indenizações seja realizado o mais rápido possível”, disse ele.

De acordo com os parlamentares, a Cesp não cumpriu o que era esperado pelo Estado, e que diariamente recebem reivindicações dos municípios sobre áreas que foram impactadas. “Esta comissão irá fazer o necessário, tanto que teremos audiências e viagens até São Paulo, para que eles cumpram o que devem”, ponderou Márcio Fernandes.

No cronograma definido pelo grupo, ainda está uma reunião com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), audiência com prefeitos dos sete municípios atingidos, entre eles Brasilândia, Três Lagoas, Bataguassu, Santa Rita do Pardo, Anaurilândia, Batayporã e Selvíria. Assim como advogados que entraram com ações de indenização contra a Cesp, o governo de São Paulo e diretoria da Companhia Paulista.

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