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Política

Conselho do HU acusa vereadores de "pegar carona" em investigação

Jéssica Benitez e Leonardo Rocha | 17/06/2013 11:23
Presidente de Conselho Gestor do HU demonstra desagrado ao ser convocada por vereadores (Foto: Marcos Ermínio)
Presidente de Conselho Gestor do HU demonstra desagrado ao ser convocada por vereadores (Foto: Marcos Ermínio)

A presidente do Conselho Gestor do Hospital Universitário, Silmara Fátima Lima, iniciou depoimento da CPI da Saúde da Câmara Municipal de Campo Grande, fazendo ataque aos vereadores. Na hora de se apresentar, ela pediu permissão para ler um e-mail que escreveu à outra gestora. No texto, Silmara afirmou que “os parlamentares estão pegando carona (na investigação) para resguardar ou acusar as administrações anteriores”.

Ainda durante a leitura, ela fez algumas resalvas e demonstrou não ter gostado da convocação para participar da CPI. “A responsabilidade do que ocorreu não é nossa. O Ministério Público Federal e a Polícia Federal são os responsáveis por determinar de quem é a culpa”, disse. Em relação à paralisação no atendimento do setor de oncologia do HU, em 2005, Silmara deu explicações.

“Foi uma decisão da administração do HU e não nossa. O conselho não tinha obrigação de investigar este suposto crime. A oncologia nunca deveria ter saído do HU. Estamos tentando reverter à situação para que serviço volte a funcionar, mas é só Deus na causa”, afirmou a presidente ao finalizar o discurso de apresentação.

A conselheira Cleonice Alves, pessoa que recebeu o e-mail lido e escrito pela presidente, não pode comparecer à oitiva, mas mandou dizer que o conselho não teve acesso as decisões, inclusive a de findar o atendimento ontológico na unidade hospitalar.

O presidente da comissão, vereador Flávio César (PTdoB), respondeu de imediato à Silmara que a CPI está em busca de subsídios para elencar o processo de apuração e não de apontar culpados antes da hora. “Mas em nenhum momento incriminamos o conselho, pelo contrário queremos que contribuam com a investigação”, justificou o parlamentar.

A oitiva segue neste momento. Os integrantes do conselho estão explicando o que ocorreu em cada data apontada na investigação já ocorrida. Às 15h, será a vez da reitora da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Célia Maria Silva Correa Oliveira, ser ouvida pela comissão.

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