ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SÁBADO  20    CAMPO GRANDE 20º

Política

CPI do Calote aponta “sete crimes” cometidos pelo prefeito da Capital

Edivaldo Bitencourt e Jéssica Benitez | 19/09/2013 14:43

A CPI do Calote apontou, no relatório final, “sete crimes” cometidos pelo prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP). Os mais graves são prevaricação, omissão e favorecimento. Neste momento, a comissão entregou o relatório para o presidente da Câmara Municipal, Mario César Fonseca Oliveira (PMDB).

“O mais importante foi que apuramos as irregularidades”, afirmou o relator da CPI, Elizeu Dionísio (PP). Ele disse que a instalação da Comissão Processante, que pode levar a cassação do prefeito é posterior ao trabalho do grupo.

O primeiro “pecado” de Bernal foi não cumprir o artigo 89 da Lei Federal 8.666/1993, que proíbe a dispensa de licitação. Ele contratou a Salute para o fornecimento da merenda para as escolas no valor de R$ 4,3 milhões. Também contratou a MegaServ por R$ 4,4 milhões após “obrigar” Total Serviços a romper com o município.

O segundo é prevaricação, conforme o artigo 319, que fala sobre a prática de atos de ofício para satisfazer interesse pessoal.

O terceiro é omissão, com base na Lei 8.429, sobre o prefeito não cometer atos legais, morais e de publicidade.
O quarto é o artigo 4º da Lei 201, de fevereiro de 1967, quando deixa de prestar informações político administrativas. Neste caso, são três infrações. A primeira é deixar de repassar as informações solicitadas pela CPI do Calote.

O segundo é não responder as indicações e requerimentos dos vereadores. O terceiro neste item é deixar de praticar atos ou omitir em sua prática. Neste caso, a prefeitura escolheu uma empresa com base na opinião do secretário, que considerou bom o trabalho da MegaServ.

Também foi acusado de esperar o prazo do contrato emergencial de 180 dias terminar para realizar licitação, o que poderia obrigar o poder público a realizar nova contratação sem realizar licitação.

Nos siga no Google Notícias