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Política

CPI do Cimi encerra primeira fase e vai pedir mais 60 dias de prazo

Leonardo Rocha | 09/12/2015 13:02
CPI do Cimi vai pedir mais 60 dias de prazo, presidente diz que ainda faltam 38 depoimentos (Foto: Wagner Guimarães/ALMS)
CPI do Cimi vai pedir mais 60 dias de prazo, presidente diz que ainda faltam 38 depoimentos (Foto: Wagner Guimarães/ALMS)

A CPI do Cimi (Conselho Indigenista Missionário) terminou sua primeira fase de depoimentos, ainda tendo 38 nomes para serem ouvidos em 2016, a partir de fevereiro, já que a comissão vai entrar em recesso no mês de janeiro. A presidente dos trabalhos, a deputada Mara Caseiro (PT do B), anunciou que vai pedir a prorrogação da investigação por mais 60 dias.

"Nós vamos pedir recesso de 1° de janeiro a 1° de fevereiro, depois retomamos os trabalhos, porque ainda tem a indicação de 28 pessoas para serem ouvidas e contribuírem com esta apuração, no qual vamos cumprir todos os requisitos, por isso iremos solicitar mais 60 dias de prazo", disse ela.

Mara fez um breve balanço das atividades até o momento, dizendo que muitos depoimentos na CPI demonstraram que o Cimi financiou e incentivou invasões de terras em Mato Grosso do Sul. "Muitas pessoas mostraram provas e estudos que nos levaram a crer nesta influência, com evidências claras desta participação desta instituição".

A deputada ainda argumenta que os deputados estão "montando o quebra-cabeça ", mas que até por depoimentos de estudiosos como Nelson Barreto e Lorenzo Carrasco, mostra como começou estas atividades em todo país. "A organização tem interesses escusos de enfraquecer o setor produtivo".

A CPI do Cimi gerou polêmica desde o início, já que a bancada do PT alegou que a investigação não tinha "objeto definido" e apenas estava sendo criada para tentar identificar "culpados" no conflito do campo, ao invés de promover ações para se chegar a uma solução. Para fazer o contraponto, o deputado Pedro Kemp (PT) faz parte da comissão parlamentar.

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