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Política

Dagoberto diz que liderança do PDT será definida domingo

Redação | 21/01/2009 16:23

O deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT-MS) informou há pouco que a definição da liderança do partido na Câmara, que iria acontecer hoje, foi transferida para domingo.

A cúpula pedetista se reuniu hoje, a portas fechadas, por cerca de 4 horas, para definir o apoio à candidatura de Michel Temer (PMDB-SP) à presidência da Câmara, e também para definir quem substituirá Vieira da Cunha (RS) na liderança da sigla.

Segundo Dagoberto, dos 23 parlamentares, pelo menos 18 apóiam seu nome para a liderança do PDT na Câmara. Entretanto, a eleição que aconteceria hoje foi transferida por questões internas.

Dagoberto reclama, por exemplo, que dos principais problemas é a interferência do Diretório Nacional nos assuntos da bancada.

"No PDT é esquisito, a bancada e nada é a mesma coisa, o partido é escolhe tudo, eles votam para escolher o líder, e isso só acontece no nosso partido. A bancada sempre é a alma do partido, ela é que dá respaldo ao governo, mas a velha guarda do PDT não acha isso, eles acham que eles é que mandam no partido", espetou Dagoberto.

Segundo o parlamentar, alguns membros do diretório defendem o nome do deputado baiano Severiano Alves. Entretanto, 15 deputados já assinaram documento em favor do nome de Dagoberto, e outros garantiram o apoio informalmente.

"Tenho 15 nomes no papel, mas outros 3 ou 4 colegas já me disseram que votam em mim. Acontece que essa eleição era hoje, e acabou sendo transferida, a pedido do pessoal do diretório", reclamou.

Dagoberto afirma que seu nome está sendo cotado para a liderança devido ao seu posicionamento de defesa da bancada em algumas questões políticas. Porém, garante que não vai arrumar brigas por causa do cargo.

"Eu não queria mexer com isso, foi feito um apelo pra eu poder ser líder, estou estudando isso, vamos discutir na semana que vem, não vou brigar por causa disso. Aliás, o líder perde muito tempo em Brasília", declarou.

Segundo Dagoberto, o ministro do Trabalho, Carlos Luppi, garantiu que vai "mexer os pauzinhos" nos bastidores para que o diretório não vote domingo, na escolha do líder, e que tudo seja feito por meio de consenso.

"O Luppi me chamou lá no ministério e disse que vai botar um fim nisso. Vamos fazer domingo só com a bancada, o diretório não pode influenciar", disse.

A escolha do novo líder do PDT acontece ao meio-dia, durante um almoço na sede do partido, em Brasília.

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