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Política

DEM vai avaliar candidatura própria em MS após decisão nacional

Partido lançou ontem (08) o deputado federal Rodrigo Maia como pré-candidato à presidência

Leonardo Rocha | 09/03/2018 10:15
Luiz Henrique Mandetta ao lado de Rodrigo Maia, Tereza Cristina e Efrain Filho Moraes (Foto: Divulgação)
Luiz Henrique Mandetta ao lado de Rodrigo Maia, Tereza Cristina e Efrain Filho Moraes (Foto: Divulgação)

Após o lançamento da pré-candidatura do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), à presidência da República, a direção regional do DEM vai avaliar se terá um nome próprio para disputa estadual, ou se segue a mesma estratégia dos pleitos anteriores, de compor um bloco de alianças na chapa majoritária.

"Com esta decisão política, os estados terão que decidir se possuem candidatos próprios para apoiar o projeto ou se fazem alianças, nós vamos promover este debate aqui no Estado, inclusive esperamos a vinda do Rodrigo Maia em breve aqui para conversarmos", disse o presidente regional do DEM, o deputado federal Luiz Henrique Mandetta.

Mandetta lembrou que na última eleição estadual o partido esteve ao lado dos tucanos, mas que esta questão será debatida com a executiva nacional. "Tínhamos um projeto de ideias e propostas que formaram o plano de governo, acredito que não seguimos o mesmo caminho, por isso precisa se decidir se iremos para uma linha de oposição ou não".

O deputado disse que o anúncio da pré-candidatura (Rodrigo Maia) no primeiro dia da janela partidária, foi justamente para abrir espaço para aqueles que não concordam com o projeto. "A janela segue até o dia 7 de abril, por isso será importante para os filiados conversarem e definirem futuro".

Mandetta alega que no momento "não existe intenção" de deixar a legenda, mas reconhece que esta conversa com a direção nacional, sobre o futuro do partido em Mato Grosso do Sul será importante para sua permanência. "Temos que saber se estamos na mesma sintonia e ideia política".

Proximidade - O democrata reconheceu que tem um "bom relacionamento" com o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ), em função de posições políticas de "centro", mas que não concorda com todas as suas declarações. "Temos afinidade na questão fundiária e de segurança, inclusive com uma ala do DEM, mas são diálogos que vamos ter neste momento político".

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