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Política

Depois de 40 dias, vereador volta à Câmara às vésperas da análise de veto

Análise da proibição da "lei da mordaça" acontecerá na quinta-feira

Mayara Bueno e Alberto Dias | 07/06/2016 13:10
Vereador Paulo Siufi (PMDB). (Foto: Arquivo)
Vereador Paulo Siufi (PMDB). (Foto: Arquivo)

Depois de 40 dias afastado da Câmara Municipal, o vereador Paulo Siufi (PMDB), voltou à sessão nesta terça-feira (7). O parlamentar não ia ao Legislativo Municipal desde a morte de seu filho, em 28 de abril. 

O filho de 21 anos do vereador morreu após colidir o carro que conduzia de frente com um caminhão, na madrugada de 28 de abril. O acidente ocorreu na BR-163, próximo ao Posto Caravágio, em Campo Grande. Ele morreu no local.

Em seu retorno, Siufi não usou a tribuna e se emocionou depois que os colegas parlamentares lhe deram boas vindas. A volta também acontece dias antes da análise do veto a “lei da mordaça”, projeto que restringe discussão de política, religião e gênero nas escolas, e do qual é autor.

“Lei da mordaça” – Manifestantes contrários à lei foram até a casa de leis nesta terça-feira, na expectativa da votação que decidirá o futuro da proposta, embora a análise do veto está marcada para a quinta-feira (9). Se os vereadores derrubarem o veto, a lei entra em vigor, mas se eles mantiverem a proibição, o projeto será automaticamente arquivado.

No fim de maio, professores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) foram à Câmara para pedir a manutenção do veto, mas não conseguiram definir qualquer posicionamento por conta da ausência de Siufi.

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