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Política

Deputados ajudarão MS a não quebrar igual o Rio de Janeiro, diz Mochi

Primeira sessão do ano acontece nesta quinta-feira (2), com a presença do governador Reinaldo Azambuja (PSDB)

Alberto Dias | 30/01/2017 15:43
"Em ano que não tem eleição os trabalhos seguem com mais tranquilidade", avalia o presidente da Assembleia, deputado Junior Mochi. (Foto: ALMS)
"Em ano que não tem eleição os trabalhos seguem com mais tranquilidade", avalia o presidente da Assembleia, deputado Junior Mochi. (Foto: ALMS)

Os deputados estaduais voltam ao trabalho nesta semana com a missão de ajudar Mato Grosso do Sul a enfrentar tempos de crise, votar a nova estrutura administrativa do Executivo estadual e auxiliar a solucionar o rombo na previdência.

Em entrevista ao Campo Grande News, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Junior Mochi (PMDB), adianta que será um ano difícil. "A casa precisará ter maturidade, sensatez e equilíbrio. Olharemos, acima de tudo, os interesses do Estado para que não chegue à mesma situação do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul", ponderou.

Segundo ele, o fato de não haver eleições em 2017 deve conferir agilidade e tranquilidade aos processos. Já os projetos que ficaram pendentes em 2016 serão os primeiros a serem votados, a partir de 7 de fevereiro. Isso porque a primeira sessão do ano, na próxima quinta-feira (2) é meramente protocolar, sem ordem do dia, ou seja, sem apresentação ou votação de projetos de lei.

Na ocasião, os trabalhos legislativos serão retomados ao tom de discurso do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), após pouco mais de um mês de recesso. Um dia antes, na quarta-feira (1), a mesa diretora será empossada em reunião na sala da presidência, com praticamente nenhuma mudança em sua composição. Já o vereador Paulo Siufi (PMDB), que ocupará a cadeira do ex-deputado e atual prefeito Marquinhos Trad (PSD), tomará posse na próxima terça-feira (7).

O retorno dos parlamentares, em nível estadual, gera expectativas e promete "mexer" com a vida do sul-mato-grossense em 2017. Com reformas trabalhista e previdenciária na agenda nacional, tais pautas também serão discutas e votadas por aqui. "É uma urgência no País e será também em Mato Grosso Sul", avalia Junior Mochi. Ele espera que, ao longo do ano, os 24 deputados da casa apresentem projetos de lei adequando os normativos federais à realidade local. Por hora, o foco é a retomada.

Mochi deve se reunir com Azambuja nesta terça-feira (31), no retorno das férias do governador, para definir detalhes da sessão solene no Palácio Guaicurus e, também, averiguar a previsão de entrega do projeto de reforma administrativa estadual, que deve entrar na casa em regime de urgência na casa, entre fevereiro e março.

Nas próximas semanas também começam a assumir aprovados no primeiro concurso público da Assembleia Legislativa, com provas aplicadas no fim de 2016 e salários que variam de R$ 2,7 mil a R$ 4,5 mil.

Após recesso, Assembleia Legislativa abre as portas nesta quarta-feira (1). (Foto: Alan Nantes)
Após recesso, Assembleia Legislativa abre as portas nesta quarta-feira (1). (Foto: Alan Nantes)
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