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Política

Deputados dizem que reforma decepcionou e está abaixo do esperado

Leonardo Rocha | 11/06/2015 13:56
Deputados reclamam de reforma política, pois poucos mudanças vão acontecer na prática (Foto: Roberto Higa/ALMS)
Deputados reclamam de reforma política, pois poucos mudanças vão acontecer na prática (Foto: Roberto Higa/ALMS)

Os deputados estaduais criticaram a reforma política que está sendo votada na Câmara dos Deputados, pois segundo eles tiveram poucos avanços, como o fim da reeleição e mandato de cinco anos, mas não evoluiu em pontos como financiamento de campanha, voto distrital e eleição geral para todos os cargos políticos.

“Esta reforma não aconteceu, não vi ainda, apenas de faz de conta, para acontecer tinha que acabar o corporativismo, não se pode ter 32 partidos, sendo 28 representantes no Congresso, no máximo deveria ter cinco, nos Estados Unidos funciona com dois”, disse Zé Teixeira (DEM).

O democrata ainda ponderou que o país não suporta mais eleição de dois em dois anos, pelo custo que gera, além de todo o tempo disponível para campanha. “O retrato disto são estes casos de corrupção, com gastos astronômicos, o voto também deveria ser espontâneo”.

Para Mara Caseiro (PT do B) a reforma só foi feita para “enganar o povo”, já que não teve grandes mudanças, entre elas a oportunidade de “alinhar” os mandatos de prefeito, governador e presidente. “Esta seria uma conquista, pois os mandatos no mesmo período poderia trazer mais parcerias”. Ela ainda rejeitou o mandato de 9 anos para senadores, mas elogiou o fim da reeleição.

Márcio Fernandes (PT do B) citou que cinco anos de mandato é ideal, pois acima disto já não traz benefícios. “Também acredito que deve ter eleição em que os mais votados no legislativo se elegem, sem legenda, assim como unificar as eleições”.

Eduardo Rocha (PMDB) justificou que o voto ainda precisa ser obrigatório, já que não existe consciência política suficiente, porém quer eleição única, com mandato de cinco anos, sem reeleição. “Temos que evoluir, não adianta fazer pequenas mudanças, a população vai cobrar”.

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