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Política

Deputados dizem que voto distrital misto seria o ideal neste momento

Leonardo Rocha | 29/04/2015 13:41
José Carlos Barbosa disse que o voto distrital misto seria o ideal, pois contemplaria os dois lados e seria uma mudança gradual (Foto: Roberto Higa/ALMS)
José Carlos Barbosa disse que o voto distrital misto seria o ideal, pois contemplaria os dois lados e seria uma mudança gradual (Foto: Roberto Higa/ALMS)
Rinaldo ressaltou que os deputados devem aprovar o fim das coligações e até o voto distrital misto (Foto: Roberto Higa/ALMS)
Rinaldo ressaltou que os deputados devem aprovar o fim das coligações e até o voto distrital misto (Foto: Roberto Higa/ALMS)

A maioria dos deputados estaduais disseram que o voto distrital misto seria a opção ideal neste momento de mudança na legislação eleitoral, porque além de atender dois grupos diferentes, também seria uma alteração gradual, para se chegar quem sabe no futuro ao voto distrital puro, quando cada região e distrito escolhe seu representante ao poder legislativo.

O deputado José Carlos Barbosa (PSB) ressaltou que o voto distrital misto, em um primeiro momento, seria mais tranquilo de se efetivar, pois contemplaria interesses diferentes, tanto daqueles que são favoráveis aos mais votados, como os que defendem representação por região. “Sabemos que toda mudança precisa ser feita de forma gradual, até para que o processo tenha andamento”, disse ele.

O deputado do PSB ponderou que a longo prazo o ideal seria o voto distrital, quando cada região escolhe seu candidato. “Só traria benefícios, com a população cobrando quem representa, e não deixaria de se discutir os temas gerais, até porque vão influenciar em todos os municípios do Estado”, explicou.

Mesma posição de Amarildo Cruz (PT), que ponderou que desta forma se dá legitimidade a população, que vai votar para escolher seus representantes, assim como contemplar lugares que precisam de representação, mas hoje não possuem nomes no legislativo. “Acredito que o voto distrital misto seja o mais adequado”.

Rinaldo Modesto (PSDB) também ponderou que o voto distrital colocaria o parlamentar mais próximo do eleitor, para que este acompanhe suas ações. “Esta proposta ainda não está madura no Congresso, portanto acredito que seja feita o fim das coligações proporcionais e até voto distrital misto”.

A discussão está em pauta tanto na Câmara dos Deputados, como no Senado Federal. O presidente da Câmara, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que o projeto de reforma política deve ser votado a partir do dia 15 de maio, para que depois a proposta seja encaminhada ao Senado.

Existem várias possibilidades em discussão sobre o voto distrital, como o “Distritão”, que se elege os deputados mais votados, independente de partido. O voto distrital misto, quando se elege os mais votados e representantes de regiões e distritos, assim como o voto distrital puro, onde cada distrito escolhe seu parlamentar, para ter a devida representação no legislativo.

Ainda existe a opção da “lista fechada”, quando o eleitor escolhe o partido, e este apresenta sua lista de parlamentares que vão atuar no legislativo municipal, estadual e federal. Esta ideia inclusive tem sido apoiada pela ala do PT.

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