ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 32º

Política

Deputados esperam solução em impasse com Tribunal de Contas

Leonardo Rocha | 17/12/2014 14:34
Londres Machado diz que impasse é apenas sobre burocracia no TCE, e que indicação de Arroyo erá votada em plenário (Foto: Giuliano Lopes/ALMS)
Londres Machado diz que impasse é apenas sobre burocracia no TCE, e que indicação de Arroyo erá votada em plenário (Foto: Giuliano Lopes/ALMS)
Eduardo Rocha espera que cada poder realize sua função e que não haja crise com o TCE (Foto: Giuliano Lopes/ALMS)
Eduardo Rocha espera que cada poder realize sua função e que não haja crise com o TCE (Foto: Giuliano Lopes/ALMS)

Os deputados estaduais defendem uma solução entre a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Contas, em função da polêmica em relação a abertura de nova vaga de conselheiro, que já teve a indicação de Antônio Carlos Arroyo (PR), por parte do governo estadual. Eles alegam que é desnecessário uma crise entre os poderes e que cada instituição deve fazer o que lhe compete.

"Cada poder deve respeitar o outro, foi indicado um nome através do governador e nós vamos votar, seguindo nossa função, não entendemos o impasse, não é benéfico para nenhuma das partes", disse o deputado Carlos Marun (PMDB). Mesma atitude de Eduardo Rocha (PMDB), que ressaltou que é dever dos deputados votarem e não vão deixar a questão para depois.

O deputado Cabo Almi (PT) ressaltou que esta "queda de braço", demostra que existem outros interesses por trás da disputa da vaga e que ficou explícito nesta posição do Tribunal. "Estamos em total apoio ao Arroyo, o Tribunal julga e nós votamos, é ruim para sociedade ver esta disputa, sem entender os motivos", disse o petista.

Para Londres Machado (PR), o deputado mais experiente da Casa, este impasse é apenas um problema burocrático do Tribunal, que tem que se resolver de forma interna, mas destacou que o nome de Arroyo vai ser votado sem problemas para ocupar o cargo de conselheiro.

Para os deputados, a prerrogativa de indicar o nome para assumir a vaga de conselheiro, no lugar de José Ricardo Cabral, que pediu aposentadoria, é do poder executivo e que de acordo com eles, não houve nenhuma ilegalidade no processo.

Polêmica - O pedido de aposentadoria de José Ricardo, que abre uma vaga na corte, foi apresentando em 25 de novembro. E, desde então, foi protagonista de diversas reclamações quanto à lentidão.

A demora provocou a exoneração do diretor de Gestão de Pessoas do tribunal, Nilton Leopoldino Rodrigues. A decisão ocorreu após reclamações dos deputado Jerson Domingos, em entrevista à imprensa, e Londres Machado (PR), que reclamou pessoalmente no TCE.

A lentidão do processo seria para que a nomeação ficasse para o próximo ano e o “ungido” fosse escolhido pelo governador eleito Reinaldo Azambuja (PSDB).

Na segunda-feira, Arroyo, Jerson e o procurador-geral do Estado, Rafael Coldibelli Francisco, foram a o tribunal e conseguiram que o documento fosse assinado pelo próprio conselheiro. Ontem, a aposentadoria foi oficializada por meio do decreto 5.324.

O rito normal seria que a documentação fosse encaminhada à Governadoria pelo corregedor da corte fiscal, conselheiro Ronaldo Chadid, que está em viagem. Conforme o TCE, o “encaminhamento da matéria ao Executivo e posterior publicação de ato aposentadoria é ato nulo de pleno direito”.

Nos siga no Google Notícias