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Política

Deputados "novatos" terão peso na escolha da presidência da Assembleia

Tendência é que a maior bancada aponte o novo presidente, mas escolha depende do diálogo junto aos novatos na Casa de Leis

Izabela Sanchez e Leonardo Rocha | 31/10/2018 11:53
Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Divulgação/Assembleia)
Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Divulgação/Assembleia)

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul terá nove rostos novos para o mandato que começa em 2019. É desses rostos que também depende, agora, o futuro presidente da Casa. É comum, na Assembleia, que a maior bancada seja representada com a presidência, mas os parlamentares reeleitos comentam que os novos deputados representam “peso” na escolha.

Um deles, inclusive, foi o mais votado durante as eleições: Renan Contar (PSL). Além dele, os novos deputados são João Henrique (PR), Evander Vendramini (PP), Gerson Claro (PP), Marçal Filho (PSDB), Lucas de Lima (SD), Jamilson Name (PDT), Antônio Vaz (PRB) e Neno Razuk (PTB).

O PSDB é a maior bancada da Assembleia e ainda conta com o trunfo de ter o governador do Estado reeleito, Reinaldo Azambuja, na mesma legenda. Um dos nomes do partido que já está à disposição para a presidência é do deputado Felipe Orro. Para ele, o número elevado de deputados novos representa influência na escolha.

O deputado disse que os interessados em disputar a presidência já devem entrar em contato com os novos parlamentares, seja por meio de telefone ou com reuniões, para buscar apoio. A presidência será definida por 13 votos. A última eleição contrariou a tradição de eleger parlamentar pertencente à maior bancada, mas este ano, segundo avaliação dos deputados, a tradição deve se manter.

Quem também colocou o nome à disposição é o deputado Onevan de Matos (PSDB). Ele declarou que vai ligar para os deputados eleitos, e pretende conversar com todos, para buscar adesão dos parlamentares.

Lídio Lopes (PATRI) afirma que todos deputados devem ser incluídos no diálogo. “Quando você quer ser presidente tem que colocar todo mundo na conversa, tanto os antigos como os novatos. Não é porque não tiveram mandatos antes que não vão ser consultados, pelo contrário, terão papel nessa eleição”, comentou.

Para Renato Câmara (MDB), os novatos terão papel importante e peso na articulação para a escolha do novo presidente. “Eles representam quase metade dos mandatos”, declarou.

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