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Política

Deputados travam debate acalorado sobre livro polêmico

Redação | 25/02/2010 11:55

O livro Dia 4, escrito pelo adolescente Vithor Torres, manteve-se como assunto para polêmica nesta manhã na Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul, por causa da escolha pela escola CNEC para ser parte de um projeto destinado aos alunos do sexto ano. O livro, narrando uma viagem do estudante, contém palavrões e foi considerado inadequado pela família de uma estudante da escola.

O deputado Pedro Kemp, que tem uma filha estudando na escola que adotou o livro polêmico, foi à tribuna responder as críticas do deputado Marcos Trad (PMDB), que ontem e hoje fez discursos reprovando a adoção da obra.

Hoje, o peemedebista disse que ontem ao criticar a escolha da publicação não quis atacar a escola nem o grupo de profissionais que atuam nela, mas reiterou não considerar a escolha adequada.

"Se isso começa a se permitido, daqui a pouco alguma escola pode adotar o Doce Veneno do Escorpião", disse, em alusão à obra escrita pela ex-prostituta Raquel Pacheco Machado de Araújo, mais conhecida como Bruna Surfistinha, exagerou.

O deputado Paulo Correia, do PR, que também havia se manifestado sobre o assunto ontem, voltou a dizer hoje que considera o conteúdo do livro inapropriado para crianças do sexto ano.

Pedro Kemp levou para a Assembléia a nota em apoio à escola divulgada hoje. Disse que se trata de uma instituição séria, com um histórico a preservar e que não pode ter a imagem prejudicada por conta de uma discussão que considera desnecessária.

Ao rebater a crítica dos colegas, disse que "não vai ser político nenhum que vai definir a proposta pedagógica dos meus filhos, por mais defensores das famílias e dos bons costumes que eles sejam"

A afirmação de Kemp foi feita com o plenário vazio. Ele reclamou disso, alegando que os outros deputados se manifestam da forma como querem e quando ele vai fazer o contraponto, saem do plenário.

O deputado Antonio Carlos Arroyou volto ao plenário e justificou que estava na mesa diretora. Já Marcos Trad alegou que estava dando entrevista durante a fala de Pedro Kemp.

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