ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 23º

Política

Digitalização evitou que sumiço de provas comprometa ação contra Olarte

Páginas desapareceram em julho do ano passado e não comprometem processo, garante MPE

Juliene Katayama | 20/02/2015 14:53
Olarte já disse que MPE não tem provas consistentes contra ele (Foto: Marcos Ermínio)
Olarte já disse que MPE não tem provas consistentes contra ele (Foto: Marcos Ermínio)

O sumiço de 26 páginas do processo que envolve o prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), não vai comprometer o andamento. Segundo a assessoria do MPE (Ministério Público do Estado), o processo estava digitalizado e as páginas roubadas já foram repostas.

“No dia 7/7/2014 foi constatada a ausência das folhas 122-148 dos autos de PIC nº 02/2014-GAECO, tal fato contudo não prejudicou a investigação criminal porque o Ministério Público, por motivos de segurança, preserva em seu banco de dados uma via eletrônica do procedimento, de modo que as folhas extraviadas foram restauradas de imediato e o feito prosseguiu normalmente”, disse o MPE em nota.

O caso aconteceu no dia 7 de julho do ano passado. No mesmo período o MPE indiciou três jornalistas por quebra de sigilo. Na época, o processo corria em segredo de Justiça que só foi aberto no início deste ano.

Conforme a explicação, “durante tal apuração foram identificadas, contudo, três pessoas que praticaram crime de violação de segredo de justiça mediante a divulgação de trechos dos autos sem a necessária autorização judicial”.

Então, os únicos que tinham acesso ao processo já sete meses atrás eram os advogados dos três réus: Olarte, Ronan Edson Feitosa de Lima e Luiz Márcio dos Santos Feliciano, além do MPE, e o relator, desembargador Luiz Claudio Bonassini da Silva.

Os responsáveis pela violação do segredo de justiça já foram denunciados pelo Ministério Público e o processo corre na 2ª Vara Criminal Residual da comarca de Campo Grande.

Investigação – Olarte é investigado desde quando assumiu a Prefeitura de Campo Grande, em março de 2014, por suposto esquema de agiotagem. O Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado) aponta que o suposto esquema movimentou R$ 980 mil.

Nos siga no Google Notícias