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Política

Fábio Trad cobra do MEC curso de medicina na região de fronteira em MS

Vinícius Squinelo | 24/09/2013 20:52

O deputado Fábio Trad (PMDB-MS) em pronunciamento na Câmara Federal nesta terça-feira, reivindicou do Ministério da Educação que instale campus da Universidade da Integração Latino-Americana,a UILA, em Corumbá e Ponta Porã, oferecendo cursos de medicina nas duas maiores cidades de Mato Grosso do Sul que fazem fronteira, respectivamente, com a Bolívia e o Paraguai.

Diante do anúncio da criação dos cursos de medicina Foz do Iguaçu (no Paraná), campus da UILA e em Passo Fundo (no Rio Grande do Sul), da Universidade Federal da Fronteira Sul, com 40 vagas em cada um,Trad criticou o que chama de “olhar excessivamente sulino “do MEC neste projeto de abrir instituições de ensino superior de caráter internacional que sirvam de instrumento para consolidar a aproximar os países que integram o Mercosul.

O deputado garante que não está questionando “o mérito ou interesse das decisões do MEC”, mas resolveu manifestar sua preocupação e inconformismo mesmo, diante do que ele chama de“ olhar sulino exclusivo do Ministério da Educação, ao autorizar dois novos cursos de Medicina para a região Sul, quando estados como o Mato Grosso do Sul têm carências ainda mais profundas no setor de saúde. E, bom que se diga, as mesmas características de região de fronteira”.

O parlamentar lembra que se de fato há o interesse de consolidar a UILA como uma instituição de ensino superior de vocação internacional, porque não expandir essa universidade para uma região estratégica em termos vocação integracionista, e tão mais carente que a fronteira sul.“Falo da longa linha que, em Mato Grosso do Sul, une o Brasil à Bolívia e ao Paraguai. Como a Universidade da Integração Latino-Americana, a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), cujo campus de Passo Fundo acaba de receber um curso de Medicina com quarenta vagas, são instituições pensadas no âmbito do Mercosul, no contexto de uma futura anulação de fronteiras, inclusive mentais, não se concebe que sejam universidades flagrantemente isoladas em seu território “nacional e estanque”.

Fábio considera um absurdo que no caso da UFSS, fique restrita à fronteira do Mercosul, abrangendo Sudoeste do Paraná, Oeste de Santa Catarina e Noroeste do Rio Grande do Sul, e ignorando uma região muito mais fragilizada que é a região fronteiriça em Mato Grosso do Sul.

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