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Política

Fórum marca assembleia para discutir se aceita reajuste de 2,9% na sexta

Índice apresentado pelo Estado foi de 2,9%, após dizer que não daria qualquer aumento

Mayara Bueno | 04/07/2017 09:34
Reunião entre governo e representantes servidores estaduais na segunda-feira (3). (Foto: Lucas Junot/Arquivo).
Reunião entre governo e representantes servidores estaduais na segunda-feira (3). (Foto: Lucas Junot/Arquivo).

O Fórum dos Servidores de Mato Grosso do Sul se reunirá na sexta-feira (7) para discutir o reajuste de 2,9% apresentado pelo governo do Estado. Em encontro com representantes das 47 categorias, o Executivo Estadual disse que este é o percentual máximo que pode ser concedido.

Anteriormente, o anúncio era de “reajuste zero”, enquanto o governo agora afirma que precisa renegociar a dívida junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para ajudar no cumprimento do acréscimo. Hoje, inclusive, Reinaldo Azambuja (PSDB), discute a situação em Brasília.

A princípio, o reajuste apresentado não satisfaz as categorias. Conforme um dos representantes do Fórum e presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis), Giancarlo Miranda, o índice não contempla nem a inflação de maio de 2016 a maio de 2017, que, segundo o dirigente, seria de 4,9%.

Outra insatisfação é que o pagamento do percentual, se efetivado, só acontecerá em outubro. “É um atraso em relação à data base de no mínimo quatro meses”.

Cada categoria marcará sua própria assembleia durante esta e a semana que vem, para depois continuar a negociação ou aceitar por fim o reajuste apresentado. A reunião do Fórum dos Servidores será realizada na tarde de sexta-feira, ainda sem horário e local marcados.

Tiago Mônaco, presidente da Associação dos Policiais Militares e Bombeiros, também afirmou que, a princípio, os servidores ficarão insatisfeitos com o anúncio de acréscimo. As deliberações serão feitas durante as assembleias de cada categoria, afirma.

Ao encerrar a reunião de ontem, o secretário de Governo, Eduardo Riedel disse que Mato Grosso do Sul é o único estado que anunciou aumento de salário para o funcionalismo público e que o acréscimo representa impacto mensal de R$ 11 milhões. Disse também que qualquer aumento acima do que foi dito não será possível.

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