Governador afirma que poderá aumentrar contrapartida para Cassems

O governador André Puccinelli (PMDB) afirmou que poderá dar uma pequena contrapartida para a Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores do Mato Grosso do Sul) para que os servidores contribuintes do plano de saúde não sejam prejudicados, porém afirmou que não terá paridade entre a contribuição dos trabalhadores e do governo estadual.
Após a audiência pública sobre o PAC (Programa de Aceleração ao Crescimento) 2 da área de saneamento, realizada nesta sexta-feira (17), na Assembleía Legislativa, o governado explicou que com reajuste dado este ano, que em média alcançou entre 6% a 9%, a Cassems já arrecadou R$ 9,7 milhões a mais.
“O governo não tem obrigação nenhuma de dar a mais que o a lei determina, que são os 3%, vamos dar um pouquinho, que já não é obrigação nossa. Vamos discutir com os sindicatos, se eu der 0,1 já ajudei. Se eu der 0,5%, dei de favor, se eu der 1%, dei de favor, se eu der 1,5, também dei de favor. Cada 1% representa R$ 1,8 a mais para Cassems. Eles dizem que tem que chegar a 10%, mas aí é problema deles. Hoje são 8,25% precisaria de mais 1,75 % para isso”.
Nesta semana,quinze sindicatos dos servidores estaduais rejeitaram a possibilidade de aumentar a contribuição, que segundo a Cassems deveria chegar a 11,5%. Eles alegam que o governo do Estado sobrecarrega os atendimento de doenças ocupacionais, causadas pelo trabalho esvaziando os atendimentos no Cerest (Centro Estadual de Reabilitação em Saúde dos Servidores), órgão veiculado a Secretaria de Saúde e responsável em formular política na área de prevenção para os servidores.
Os representantes dos servidores, acreditam que com reajuste, que aumentaram os repasses para Cassems seja possível amenizar a cobrança em cima dos servidores. Como proposta para aliviar eles ainda propuseram a revisão de contrato dos gastos da entidade.